Ide a todo mundo
Grupo de evangelização mobiliza voluntários que dispõem de parte de seu tempo para ajudar e levar uma palavra de fé a quem precisa
Em todo o Brasil, mais de 220 mil voluntários do grupo de evangelização se mobilizam em prol do próximo. Seja nos hospitais, seja nos asilos, orfanatos ou nas ruas, os chamados evangelistas saem à procura do necessitado e dos desprezados pela sociedade. Oferecem a eles tanto ajuda humanitária como espiritual, por meio de doações e uma mensagem de esperança e fé.
“O grupo de evangelização tem pessoas que querem anunciar a boa notícia: que, através do sacrifício do Senhor Jesus na cruz, todos que O aceitam têm acesso à salvação de suas almas e à libertação de todo sofrimento”, explica o bispo Alessandro Paschoall, responsável pela evangelização no Brasil.
Ele reforça a importância desse movimento: “é a ponte que tem sido usada para que o ser humano se encontre com Deus e tenha sua vida transformada”, pontua.
O bispo Alessandro compartilhou com os leitores da Folha Universal uma experiência que o marcou ao longo desse trabalho. “Evangelizávamos em uma comunidade do Rio de Janeiro quando acabamos nos perdendo e parando em uma mata. Ao ouvir gritos, encontramos um jovem que havia sido julgado pelo tribunal do tráfico e teve mãos e pés decepados. Ele foi abandonado para morrer naquele lugar”, recorda.
Ao encontrá-lo, conta o que descobriram: “ele era um ex-obreiro que havia voltado para a vida do roubo. Fizemos uma oração, ele fechou os olhos, pediu perdão a Deus e faleceu. Ali vimos a misericórdia de Deus, que fez com que nos perdêssemos exatamente para dar uma última chance de salvação àquele rapaz”, diz.
Gratidão
Fátima Droppa, de 49 anos, é colaboradora do grupo Anjos da Madrugada da zona leste de São Paulo, que atende pessoas em situação de rua. “O trabalho é feito às sextas-feiras na Praça da Sé. Tudo começa às 10h da manhã: um grupo se reúne para preparar marmitas e, às 20h, vamos para lá”, explica.
Quem está em São Paulo sabe como a região da Sé é evitada, principalmente à noite, mas, mesmo durante o dia, os transeuntes preferem atravessar a calçada a passar ao lado dos moradores de rua. Por medo ou preconceito, essa cena é comum. Mas o grupo faz questão de conhecê-los. “Eles se sentem acolhidos, nos respeitam”, conta Fátima.
Há 27 anos, ela, que tinha uma vida marcada por problemas familiares, recebeu um convite para conhecer um Deus que poderia mudar tudo. Assim chegou à Universal e, desde então, não mede esforços para ajudar a quem precisa. Hoje evangeliza ao lado das filhas, Paula e Amanda Droppa, de 20 e 23 anos, respectivamente.
Como participar
É necessário ser membro da Universal e batizado nas águas para ingressar no discipulado, uma espécie de integração que permite ao candidato conhecer as áreas de atuação do grupo e escolher a mais indicada de acordo com a sua disponibilidade.
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