“Hoje, eu encontrei o sentido da vida”

Antes, para Edileuza, morrer era a única saída para o vazio que sentia na alma

Imagem de capa - “Hoje, eu encontrei o sentido da vida”

Os problemas de Edileuza Freitas, de 43 anos, se iniciaram ainda na adolescência. Ela conta que quando tinha entre 13 e 14 anos o pai se tornou alcoólatra e, frequentemente, chegava em casa bêbado, brigando e quebrando tudo.

O quadro geral:

O comportamento do pai causou uma revolta muito grande em Edileuza e seus irmãos, pois eles não aceitavam a forma como a mãe era tratada.

  • “A gente não aguentava ver a nossa mãe sofrendo, porque ela fazia de tudo e não era valorizada. Então, a gente pensava assim: eu não quero um dia casar e ter essa vida que minha mãe leva”.
O que veio a seguir:

Edileuza e os irmãos, então, começaram a frequentar as festinhas do bairro escondidos dos pais e numa dessas saídas, ela conheceu um rapaz com quem passou a se relacionar, mesmo contra a vontade do pai.

Ela acreditava que aquele relacionamento era a saída para os problemas familiares que vivenciava diariamente. No entanto, o que parecia ser a solução, tornou-se um problema ainda maior, pois ela engravidou e antes mesmo que a criança nascesse ele a abandonou.

O fundo do poço:

Para cuidar da criança Edileuza teve que interromper os estudos e ficou completamente na dependência dos pais, o que ela considerava uma situação humilhante.

  • “Eu fiquei com um vazio muito grande dentro de mim. A vontade que eu tinha era só de morrer, porque eu decepcionei meus pais. Eu não queria a vida da minha mãe e acabei tendo uma vida pior, porque fui abandonada. Entrei em depressão, porque eu depositei toda a minha confiança em uma pessoa e acabei destruindo toda a minha adolescência e juventude”, lamenta.
O convite:

O início da transformação aconteceu quando recebeu, de um amigo, o convite para ir à reunião na Universal. Embora não acreditasse na mudança repentina do amigo, ela aceitou movida pela curiosidade.

  • “Gostei da reunião. E a segunda vez que eu fui já não precisou me chamar, porque eu estava tão vazia, tão triste que eu queria algo para tirar aquela dor de dentro de mim”, ressaltou.
A entrega:

A medida que frequentava as reuniões, ela decidiu se batizar nas águas e, ao ouvir falar do Espírito Santo, percebeu a necessidade de tê-Lo dentro de si. Mas para isso, era preciso perdoar aqueles que lhe fizeram mal e só quando fez isso ela recebeu o Espírito Santo, conta.

Acompanhe o depoimento e entenda:

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Colaborador

Jeane Vidal / Foto: Reprodução