Guerra nuclear: o que aconteceria com os alimentos?

Estudo prevê os efeitos de uma guerra nuclear sobre a agricultura. Confira

Imagem de capa - Guerra nuclear: o que aconteceria com os alimentos?

A Universidade Estadual da Pensilvânia divulgou um estudo na revista científica Environmental Research Letters sobre as consequências de uma guerra nuclear. Confira o documento na íntegra aqui.

O que aconteceria em caso de uma guerra nuclear:

  • Primeiramente, a produção de alimentos seria drasticamente atingida ao redor do mundo. Este é o resultado mostrado pelos pesquisadores com as simulações.
  • Só para ilustrar, um quadro de produção de milho em mais de 38 mil regiões em 6 explosões hipotéticas com intensidades diferentes, geraria uma redução na colheita de 7% a 80% por ano, dependendo dos parâmetros inseridos no modelo.
  • A escolha pela cultura de milho se deu pelo fato de ser o grão mais cultivado no mundo.
  • Em outras palavras, com a explosão de uma guerra nuclear, resíduos seriam espalhados pela atmosfera da Terra. A produção de milho cairia em 80%, se fossem liberadas 165 milhões de toneladas dessas partículas com a explosão. Isto sem considerar a situação de outros alimentos. O que geraria uma profunda crise de fome na humanidade.
  • A “tempestade” quente, que é liberada com a explosão das armas atômicas, gera essas foligens. Com isso, a luz do Sol também seria bloqueada na Terra, fazendo com que a temperatura da atmosfera caísse drasticamente. As consequências durariam por anos.
  • Além disso, os óxidos de nitrogênio liberados na estratosfera com a explosão destruiríam a camada de ozônio do planeta. Isto faria com que a radiação afetasse a fotossíntese das plantas, um efeito que duraria por cerca de 6 a 7 anos após a explosão.
  • Desse modo, seriam necessários, pelo menos, 12 anos para que o planeta se recuperasse de uma explosão atômica dessa proporção.
  • Com as constantes ameaças de conflitos crescendo entre os países, os pesquisadores ficaram preocupados e sugeriram até mesmo alternativas para tentar driblar a situação, como a criação de sementes feitas para durar em condições difíceis. Mais do que nunca, eles temem o surgimento de uma guerra nuclear.

80 anos do ataque nuclear ao Japão:

  • Vale lembrar, igualmente, que na 2ª Guerra Mundial, os Estados Unidos (EUA) utilizou duas bombas atômicas contra o Japão: uma em Hiroshima e outra em Nagasaki.
  • No dia 6 de agosto, uma cerimônia japonesa foi realizada em memória às vítimas da explosão.
  • Confira mais detalhes na reportagem que foi ao ar pelo Jornal da Record:

O que notar:

  • O mundo vive as palavras ditas pelo Senhor Jesus há quase 2 mil anos, antes do sacrifício na cruz: “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores” (Mateus 24:6-8).
  • Então, quando avançamos na linha cronológica dos últimos 7 anos do planeta Terra, segundo a Bíblia, tomamos conhecimento sobre os 4 cavaleiros do Apocalipse (capítulo 6).
  • Assim, o primeiro deles representa o anticristo, que governará o mundo com a ajuda de satanás. O segundo, de cor vermelha, representa a grande quantidade de sangue derramada no período conhecido como “A Grande Tribulação”. O terceiro, de cor preta, representa a escassez de alimentos. E, por último, há o cavalo amarelo, que representa as pragas e a morte que assolará os últimos habitantes da Terra.
  • Portanto, é importante considerar os alertas da Bíblia. Para isso, assista ao documentário “O Início do Fim“, disponível na plataforma Univer Vídeo, que esclarece em detalhes os sinais que precedem os eventos bíblicos de Apocalipse.

Leia também:

imagem do author
Colaborador

Da Redação / Foto: iStock