Durante este mês de dezembro, cerca de 19 mil policiais penais foram presenteados com panetones pela Universal nos Presídios (UNP) em 22 estados e no Distrito Federal. A iniciativa do programa social, que contou com a participação de cerca de 35 mil voluntários, teve como objetivo valorizar o trabalho prestado pelos profissionais da segurança pública.

Em algumas unidades prisionais, a UNP também distribuiu exemplares de livros e ofereceu momentos de confraternização com coffee breaks a fim de fortalecer os laços entre os servidores e promover um ambiente de trabalho mais acolhedor.

Uma das principais ações em São Paulo ocorreu na manhã do dia 13 de dezembro, na Penitenciária Feminina de Santana — situada na zona norte da capital. Na ocasião, 120 policiais penais receberam panetones, livros e participaram de um coffee break, em reconhecimento ao seu trabalho.

Osvaldo Martins Bueno, diretor da Penitenciária Feminina de Santana, afirma que os voluntários do programa social “jamais deixaram de pensar nos policiais penais e servidores que labutam, diariamente, nesta unidade. A UNP sempre se faz presente, todos os dias, na Unidade. E vão sempre além, pois, quando temos datas comemorativas, a equipe vem nos prestigiar”.

Além disso, Bueno acredita que a presença constante do programa social no ambiente carcerário tem sido fundamental para promover “uma mudança positiva no comportamento ético e moral de nossos servidores”.

Já na próxima segunda-feira, dia 30, às 8h, a UNP realizará uma ação especial para cerca de 50 agentes penais nos complexos do Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Amapá (IAPEN/AP). Durante o evento, voluntários oferecerão um café da manhã completo, além de distribuir panetones e exemplares do livro “O Prazer da Vingança”, do Bispo Edir Macedo.

Cuidando de quem cuida

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil conta com 83.028 agentes penitenciários para uma população carcerária de 682.674 presos, resultando em uma média de oito presos para cada agente.

O responsável pela UNP, Clodoaldo Rocha, faz uma reflexão importante sobre a valorização dos agentes penitenciários: “Muitas vezes, o trabalho do policial penal é negligenciado e não recebe a devida atenção”. Para ele, é fundamental reconhecer a importância desses profissionais, pois “valorizar o agente penitenciário é valorizar a segurança pública e a paz social”.

O cuidado com a comunidade carcerária é um trabalho contínuo para o programa social e não se limita a datas comemorativas. Além de oferecer apoio a detentos e seus familiares, dedica-se também a promover o bem-estar dos policiais penais, com atividades como momentos de reflexão, palestras e confraternizações, visando estimular a harmonia entre os profissionais.