Filhos de mães presas recebem visita de voluntários de grupo em Angola

Ação - realizada pelo UNP - foi alusiva ao Dia Internacional da Criança Africana. Veja galeria de fotos

Imagem de capa - Filhos de mães presas recebem visita de voluntários de grupo em Angola

Milhares de crianças africanas enfrentam diariamente a miséria, a violência, o descaso e até mesmo a exploração. A realidade e o sofrimento delas são lembrados com mais veemência todo dia 16 de junho, instituído em 1991 como o Dia Internacional da Criança Africana. A data é histórica e recorda o dia do massacre do Soweto, em Johanesburgo, a maior cidade da África do Sul.

Em 1976, milhares de estudantes saíram às ruas em protesto contra a fraca qualidade de ensino e contra o ensino da língua Afrikaans (usada apenas pela minoria branca do país). A manifestação durou duas semanas e resultou em centenas de mortos e milhares de feridos, sobretudo crianças e adolescentes. A data voga os direitos da criança no continente e em todo o mundo.

Dia da Criança Africana em Angola

Em alusão a este dia, os grupos Universal nos Presídios (UNP) e Filhos Universal (FU) de Angola, país da costa ocidental da África, realizaram uma manhã especial dedicada às crianças que se encontram com as mães que estão presas na cadeia feminina de Viana, em Luanda, capital e maior cidade do país.

“Esse trabalho tem ajudado muitas famílias, uma vez que levamos esperança e conforto às pessoas, o que tem diminuído as tensões do dia a dia. A família tem sido a ponte para uma mudança de vida e uma perspectiva para um futuro longe da prisão”, afirmou o Pastor Severino Gwoto, responsável pelo trabalho do UNP no país.

Os voluntários entregaram brinquedos para as crianças, serviram lanche, realizaram atividades de lazer e, além disso, proporcionaram momentos de fé levando a Palavra para todos os presentes. A diretora adjunta da unidade penitenciária, Aksana Mixinge, acompanhou de perto a ação e agradeceu o trabalho de toda a equipe. Veja as fotos na galeria ao final do texto.

Voluntário há 2 anos do grupo UNP, Quixi Saieno, de 29 anos, conta como foi importante participar da ação. “É um privilégio trabalhar em prol das pessoas, no sentido de abençoar as famílias e uni-las em nome do Senhor Jesus Cristo. Percebi que mesmo as crianças estando num lugar como uma unidade prisional, pelos crimes que as mães delas cometeram, não se deixam abalar. Elas se divertiram e ficaram muito alegres durante as atividades”, disse.

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Colaborador

Por Michele Roza / Fotos: Cedidas