Fé que atravessa oceanos

Depois da transformação de uma família, hoje a Universal alcança diversas pessoas no Havaí

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A Universal chegou ao Havaí por meio de um casal formado por uma brasileira e um norte-americano que vivia naquele arquipélago dos Estados Unidos e estava prestes a se divorciar. Ao virem para o Brasil em 2016, eles passaram a frequentar o Templo de Salomão, em São Paulo. Cerca de um mês depois, começaram a perceber mudanças em seu interior e no relacionamento, que foi restaurado.

Quando retornaram ao Havaí, eles pediram que a Universal enviasse alguém para começar o trabalho evangelístico na região. Apesar de suas paisagens paradisíacas, o local tem altos índices de depressão, vícios e conflitos familiares.

O primeiro templo

O trabalho evangelístico começou em maio de 2018, com reuniões realizadas na residência do casal. Pouco tempo depois, as mensagens passaram a ser transmitidas em um programa de 30 minutos na TV. “O alcance da programação passou a trazer mais locais para realizar os encontros. E, após cinco meses, abrimos a primeira Igreja”, relembra o Bispo Roberto Kasabian, responsável pelo início do trabalho no Estado norte-americano.

Levando a fé prática

Ele conta que os havaianos sempre foram receptivos à fé cristã, embora ainda preservem fortes tradições e práticas religiosas locais. “A Universal passou a levar a essas pessoas a fé prática, que é capaz de gerar mudanças reais”, afirma.

Recomeço que resultou em crescimento

Um ano e meio depois da chegada da Universal ao Havaí, o Pastor Tiago Pacheco foi enviado de New Jersey, outro Estado norte-americano, para continuar com o trabalho evangelístico no local. Com a pandemia, as atividades precisaram ser reestruturadas. “Passamos a divulgar as reuniões pelas redes sociais e mais pessoas começaram a participar”, relata. Essa atitude resultou no crescimento da obra, que hoje conta com uma sede e outros dois templos.

Um povo receptivo e de muita fé

O Pastor Tiago destaca que o trabalho sempre foi feito com respeito às crenças locais, mas com foco em transmitir a fé que transforma. Hoje, o Pastor Emerson Morais, que já atuou em outros estados norte-americanos, dá continuidade ao trabalho evangelístico no Havaí. Ele define os havaianos como receptivos e de muita fé: “São muito ligados à família e, quando um se converte, é comum que os demais o acompanhem”.

Contudo o Pastor Emerson enfatiza que ainda há muitas pessoas presas à depressão, aos vícios e a problemas familiares. “Oramos para que mais pessoas recebam o Espírito Santo e que surja um exército de novos pastores, obreiros e evangelistas”, conclui.

Universal no Havaí

Atualmente, após sete anos no Havaí, a Universal mantém três templos:

  • Waipahu
  •  Hilo (Big Island)
  •  Honolulu

Os cultos são realizados em inglês, com tradução para a língua chuukese, e reúnem cerca de 300 membros, entre havaianos, filipinos, japoneses, hispânicos, vietnamitas e pessoas de outros países da Ásia e da Micronésia. Há ainda encontros mensais na região da ilha de Maui.

A igreja conta com 60 voluntários que atuam em grupos como Evangelização, Força Jovem Universal (FJU), Calebe, Força Teen Universal (FTU), Escola Bíblica Infantil (EBI), Universal nos Presídios (UNP) e Grupo da Saúde Universal (GSU), promovendo apoio espiritual e social a pessoas de idades e realidades distintas. Os programas de televisão e as redes sociais também têm sido importantes aliados na expansão do Evangelho na região.

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Colaborador

Camila Dantas / Arte sobre foto Yinwei Liu/getty images e Cedidas