Evangélicos serão maioria no Brasil em poucos anos

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Uma pesquisa recente publicada pelo Datafolha mostrou que 31% da população brasileira é evangélica, 50% católica e 10% não segue nenhuma crença específica. Trocando em miúdos, o número de adeptos da igreja romana diminuiu quase a metade da época do Brasil Colônia para cá e o de protestantes avançou a níveis espantosos.

Mesmo se for contado menos tempo, a diferença é grande. Os católicos, hoje cerca de 50%, eram 64% em 2010, segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e chegavam a 91% em 1970. Em 2010, os evangélicos eram pouco mais de 22% dos brasileiros.

Muitos estudiosos apontam que esse quadro mudará ainda mais, com queda cada vez maior do número de autodeclarados seguidores do catolicismo (sem contar que há muitos dos chamados “não praticantes” nesse índice) e um aumento dos evangélicos tão grande que eles serão a maioria nessa década que ainda está no começo.

A pesquisa do Datafolha foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo, que também veiculou uma matéria em que o pesquisador em demografia José Eustáquio Alves, que trabalhou no IBGE, disse que essa “virada” prevista nos índices já vai começar a ser mais notada em 2022, ano em que o Brasil completa 200 anos de independência – aliás, uma analogia bem interessante e oportuna.
Alves aponta que os católicos tendem a ser menos de 50% em 2022 e menos de 40% nos dez anos seguintes. Também diz que os evangélicos podem ser maioria absoluta (a partir de 51%) até 2050.

Mas esse tipo de estudo não é tão novo. Desde a década de 1980, Paul Freston, antropólogo e historiador do Canadá, realiza ampla pesquisa sobre o avanço dos evangélicos e a diminuição dos católicos no mundo. Ele considera, inclusive, que o Brasil é o País que registrou o maior crescimento da população evangélica em todo o planeta em cerca de 30 anos.

Mas essas pesquisas brasileiras recentes se baseiam somente em números. Caso elas fossem mais a fundo e também levassem em conta a qualidade de vida de um cristão evangélico – como o canadense Freston faz há décadas –, poderiam ser apontados dados ainda mais significativos. Aqui mesmo nessas páginas que o leitor tem em mãos, todas as semanas, sem pausa, há exemplos em muitos testemunhos de como os verdadeiros adeptos do Evangelho têm suas vidas transformadas, algo bem mais importante que meros índices.

Muitos dos que integravam sem critério o catolicismo ou nem tinham nenhum tipo de fé, após uma conversão séria e verdadeira ao Senhor Jesus, deixaram para trás uma triste vida de crimes, vícios, conflitos familiares, relações amorosas medíocres ou deficientes, doenças físicas até mortais, dificuldades financeiras, profissões insatisfatórias, quadros de depressão e muitos outros caminhos que levam à morte física e à eterna.

E já que o assunto é população e números, cada um daqueles que tem hoje uma vida abençoada pela presença do Espírito Santo – e de obediência a Ele – é abençoado a tal ponto que os benefícios dela se multiplicam para a família e até para outros cidadãos. Há dúvidas de que menos um viciado, um criminoso ou um problemático de qualquer tipo nas ruas e nas famílias é muito melhor para todos e para a qualidade de vida de toda a sociedade?

Sim, a, qualidade tem que ser colocada à frente da quantidade mostrada em pesquisas e censos. Espera-se de um evangélico, no mínimo, que siga o Evangelho, ou seja, que receba em sua vida as boas-novas trazidas pelo Senhor Jesus, a notícia de que quem obedece a Deus por meio de Seu Filho e de Seu Espírito tem vida abundante em felicidade, prosperidade e propósitos. Isso posto em prática – e não ficando só entre quatro paredes em rezas e rituais vazios – tem muito mais resultado no dia a dia, no bom andamento de toda a sociedade e todos colhemos, inevitavelmente, os efeitos no cotidiano.

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Colaborador

Redação / Foto: Getty Images