“Eu perdi tudo, menos a fé”

Meg Kowalczuk venceu a leucemia e conseguiu realizar o sonho de ser mãe

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A estudante Meg Amaral Kowalczuk, de 31 anos, começou a sentir dores no corpo depois de uma corrida. Naquele mês de março do ano de 2014, ela imaginou que o incômodo era o resultado do cansaço muscular e não deu tanta importância ao que sentia.

Os dias passaram, as dores aumentaram e Meg buscou ajuda em um pronto-atendimento. “Eu fui ao médico e ele disse que aquilo era normal. Voltei para casa”, recorda.

As dores não cessavam. Meg passou por nove médicos diferentes e nenhum deles conseguia diagnosticar o problema. Até o dia em que sentiu uma dor lombar insuportável e voltou ao pronto-atendimento.

Meg fez alguns exames e os médicos concluíram que ela estava com uma infecção gravíssima e que precisava de um atendimento especializado. “Eu fiquei três dias no pronto-atendimento, tomando medicações e esperando para entender o que estava acontecendo com meu corpo.”

Diagnóstico

A estudante precisou ser transferida para um hospital, mas teve de aguardar por um leito na lista de espera. Foram dois meses aguardando vaga e sem um diagnóstico preciso. Até o dia em que uma amiga ajudou-a a marcar uma consulta particular com um médico oncologista.

Após exames mais detalhados, Meg foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda, um tipo de leucemia que afeta a maior parte das células em formação, comprometendo a produção de todas as células sanguíneas.

O corpo de Meg já estava comprometido, pois a evolução da doença é bem rápida e exige um tratamento inicial eficiente. “Quando recebi o diagnóstico, no dia 07 de maio de 2014, eu já estava de cadeira de rodas. Larguei a faculdade e o trabalho, não tinha mais condições”, conta.

Com o diagnóstico preciso, Meg foi internada imediatamente para dar início ao tratamento. “Para mim, receber aquela notícia era como cair em um abismo. Vi os meus sonhos acabarem.”

A importância da fé

O tio de Meg, André Pereira de Souza, foi convidado por duas colegas de trabalho para frequentar as reuniões de cura da Universal. Ele buscava a gota do milagre na Igreja e levava para a sobrinha. “Eu não podia receber nada no leito, mas meu tio dava um jeito de entrar com a água consagrada e eu bebia. Eu sabia que a fé era maior que a medicina dos homens.”

Nas primeiras etapas da quimioterapia, Meg começou a se sentir melhor. Em julho, porém, a saúde dela ficou debilitada e precisou ser levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A situação logo melhorou e, em sete meses, Meg recebeu alta hospitalar. O tratamento continuou a ser realizado por mais dois anos.

Maternidade

Os médicos sempre disseram para Meg que, por conta da doença e do tratamento agressivo, ela teria dificuldades para engravidar. “Eu continuei usando a água e nada me intimidou. Eu perdi tudo, menos a minha fé.”

Hoje, Meg desfruta de uma nova vida. Casada, curada e mãe do Henrique (foto a dir.), de 4 meses, leva uma vida livre de qualquer problema de saúde. Para ela, a cura foi o resultado do tratamento médico aliado à fé, colocada em prática por meio da gota do milagre.

Assim como o tio de Meg lutou por ela, você, leitor, pode lutar por um familiar que esteja enfrentando um problema de saúde. Dirija-se a uma Universal mais perto da sua casa e informe-se.

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Colaborador

Por Maiara Máximo / Fotos: Cedida e Arquivo Pessoal