A empresária Fátima Oliveira, de 47 anos, cresceu em um lar tradicionalmente religioso e no qual corresponder às expectativas era algo sagrado para ela. Ainda assim, nada era suficiente para silenciar sua inquietação interna. “Eu me sentia vazia e não me encontrava”, expõe. Essa sensação se manteve até os 18 anos, quando um simples questionamento a provocou: uma pessoa próxima perguntou se ela já lera a Bíblia. “Eu nunca tinha lido. Aquilo me despertou. Então, comecei a olhar a Bíblia de outra forma. Eu a vasculhava, embora não a entendesse. A Bíblia em casa ficava aberta no Salmo 91, mas ninguém lia. Ela simplesmente permanecia aberta, como se isso fosse trazer proteção”, lembra.

Porta aberta

Fátima começou a frequentar igrejas evangélicas e deixou para trás uma antiga desavença. “Eu não suportava os evangélicos, a ponto de desejar o mal deles. Cheguei até a sentir alegria quando soube da morte da filha de uma mulher evangélica”, confessa.
Um dia, ela foi abordada por uma pessoa na rua e ouviu falar do Senhor Jesus de uma forma diferente. “Ela disse que era da Universal”, recorda. Fátima, então, se lembrou das vezes em que passava na frente de uma Universal e que nunca tinha entrado lá. “Resolvi entrar e percebi que não era nada daquilo que eu imaginava. Fui bem acolhida. Pensei: ‘Este lugar é diferente!’”

Vida nova

A partir daí, ela passou a enfrentar os conflitos que envolviam os antigos costumes e o que aprendia na Palavra de Deus e lhe trazia clareza e direção. Fátima, então, entendeu que era necessário ter um encontro com Deus de fato e de verdade e, ao receber o Espírito Santo, tudo mudou, como relata: “Aprendi a fé inteligente, que transformou a minha vida. Hoje, eu sou feliz”.

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