“Eu consumia bebidas alcoólicas até meu corpo ficar dormente”

Gilcileide estava prestes a cometer suicídio quando assistiu um programa de TV que mudou sua vida

Imagem de capa - “Eu consumia bebidas alcoólicas até meu corpo ficar dormente”

Gilcileide Pereira da Silva, de 43 anos, foi uma adolescente revoltada pela situação que vivia com a família. “O sofrimento começou quando meu pai faleceu. Por causa disso fomos morar com o meu avô. Então começaram os maus-tratos e o desprezo. Isso gerava uma raiva muito grande em mim e ela piorava porque eu não tinha proteção nem carinho da minha mãe.”

Os familiares a machucavam com facas e a furavam com espetos. Atualmente as cicatrizes ainda são visíveis em seu corpo. Aos 12 anos ela fugiu de casa. “A angústia era tanta que eu ficaria até embaixo da ponte, mas uma tia me abrigou em sua casa.”

Com a esperança de mudança, ela começou a trabalhar como cuidadora de crianças. “Por causa da falta de carinho, tive muitos relacionamentos frustrados. Quando a traição não acontecia por parte dos homens, era da minha.”
Gilcileide aparentava ser feliz, porém ir às baladas e consumir álcool eram uma tentativa de aliviar a angústia que sentia. “Para acabar com a tristeza, eu consumia bebidas alcoólicas até meu corpo ficar dormente, mas isso não adiantava.”

Com relacionamentos frustrados, Gilcileide já não tinha mais esperança de vida. “No último casamento, eu fui traída e ele me deixou uma dívida de mais de R$ 1 milhão. Entrei em
depressão profunda.”

O socorro
Na madrugada em que tentaria o suicídio, recebeu ajuda por meio de um programa de TV da Universal. “Estava sozinha no quarto com os comprimidos na mesa, quando entrou a programação de TV da Universal. Parecia que o Bispo estava falando comigo. Eu tomei um susto, mas desisti da ideia e fui à Igreja no dia seguinte.”

A partir de então tudo mudou. Hoje, Gilcileide diz que sua vida está completamente transformada e que ter o Espírito de Deus dentro de si é a melhor coisa que o ser humano pode ter. “Agora sou feliz, superei os traumas do passado e a paz que Deus me deu é inexplicável.”

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Colaborador

Camila Dantas / Fotos: Demetrio Koch