“Eu achei que não fosse sobreviver”

Após ser diagnosticado com um coágulo na cabeça, Weslley Gustavo Gazetta de Freitas se submeteu a uma cirurgia de alto risco. Saiba como ele usou a fé para superar a doença

Imagem de capa - “Eu achei que não fosse sobreviver”

Ao pensar em uma pessoa saudável a referência é alguém que pratica atividade física, tem uma alimentação equilibrada e não tem vícios. Este sempre foi o perfil de Weslley Gustavo Gazetta de Freitas, de 24 anos (foto acima), mas aos 18 anos seu corpo começou a apresentar sinais de que algo estava errado. “Comecei a ter fortes crises de enxaqueca. Ia aos hospitais e diziam que era virose ou algum problema crônico.”

Com o passar dos dias, a dor de cabeça evoluiu até se tornar insuportável. “Cheguei a não conseguir mais falar. Era como se eu estivesse dopado. Fiquei dois dias sem conseguir andar sozinho. Eu só ficava deitado e quando levantava ficava bem tonto.”

Nesse período a rotina de Weslley era intensa, com trabalho, estudos e academia. Tantas atividades acabaram o afastando da Presença de Deus. “Eu não tinha tempo para nada e parei de ir à Igreja. Foi quando eu fiquei doente e perdi tudo”.

O diagnóstico demorou a ser obtido e foi cercado de incertezas. “Descobri que eu tinha um coágulo muito grande na cabeça. Ninguém sabia o motivo, mas foi dito que havia uma mancha no exame. Os médicos disseram que precisariam abrir a minha cabeça para tirar o coágulo, que poderia se transformar em um câncer ou ocasionar um derrame, e para descobrir a origem do problema.”

Em menos de 24 horas depois de chegar ao hospital, Weslley encarava a cirurgia. “Perguntei ao médico se era uma cirurgia de risco, ele respondeu que todas são arriscadas, mas a minha ainda mais, pois ele não sabia exatamente do que se tratava. Quando eles disseram que eu tinha uma mancha que precisava ser avaliada, já pensei que fosse um tumor.”

Pouco antes do início da cirurgia, o pai de Weslley, Donaldo Alves de Freitas Junior, teve uma conversa com ele. “Meu pai me deu um óleo consagrado e falou: ‘eu vou te ungir e você faz uma oração’. Naquela oração eu falei para Deus: ‘eu sempre fui à Igreja e eu sei que se eu morrer hoje vou para o inferno. Então, não vou nem pedir para o Senhor me curar, vou pedir para me salvar e que seja feita a Sua Vontade’”.

Weslley conta que era nítida a preocupação tanto dos seus familiares quanto da equipe médica, o que demonstrava a gravidade da situação. “Às vezes, não temos tempo para ficar pensando muito, mas na hora eu achei que não fosse sobreviver”, relata. Contudo, depois de sua oração sincera, seu interior foi tomado por tranquilidade.

“Na cirurgia tudo o que poderia dar errado, deu certo. Quando os médicos abriram minha cabeça tiraram todo o sangue que formava o coágulo e a mancha que os preocupava não era um tumor, mas uma bolsa de água, uma espécie de cisto. Segundo o médico, era algo raro de ver em jovens. Eu tenho certeza que era uma coisa muito pior e que Deus me curou naquele momento”, relata.

Com 60 pontos na cabeça, era de se esperar que o póscirúrgico exigisse cuidados extras, mas não foi preciso. Weslley saiu bem da operação e realizou os testes de coordenação motora, que apontaram que ele não tinha sequelas. “O mais impressionante é que em sete dias eu já tive alta e passei a tomar pouquíssimos remédios. Na verdade, apenas algo para dor. A primeira coisa que eu fiz quando saí do hospital foi voltar para a Igreja.”

Desde então Weslley está curado, sem sequelas nem dores de cabeça. A oração feita no leito do hospital foi sincera e ele passou a priorizar a Deus em cada uma de suas decisões e escolhas. “Hoje tenho uma vida normal e Deus restituiu tudo que perdi em razão da doença. Voltei a estudar, estou trabalhando, busquei conhecer a Deus, recebi o Espírito Santo e hoje eu O sirvo. Fui abençoado na minha vida amorosa, me casei com uma mulher da fé. Vejo que Deus criou toda essa situação para que eu me entregasse verdadeiramente a Ele e tivesse a minha vida transformada”, finaliza.

Coágulo na cabeça

É um acúmulo de sangue fora da circulação sanguínea que comprime as estruturas cerebrais. Pode ser causado por rompimentos de artérias e veias, normalmente relacionados à hipertensão arterial, a diabetes e a doenças cerebrovasculares, como aneurismas.

Coágulos pequenos em regiões do cérebro com pouca representatividade costumam causar poucos sintomas e coágulos grandes em regiões do cérebro com grande representatividade costumam gerar sintomas mais intensos como paralisação das mãos, braços, pernas, alterar a fala e dificultar a audição e a visão.

O principal método para diagnóstico é a ressonância magnética ou a tomografia. O tratamento depende de fatores como volume e localização do tumor. Nos casos de coágulos pequenos a expectativa é que o cérebro reabsorva o sangue e em casos graves é preciso intervenção cirúrgica, pois ele representa risco de morte ou perda funcional.

Fonte: Nilton Lara, Neurocirurgião

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Colaborador

Cinthia Cardoso / Fotos: Arquivo pessoal