Rajyalaxmi Chitrakar, esposa do ex-primeiro-ministro do Nepal Jhala Nath Khanal, morreu nesta terça-feira (9) depois que manifestantes incendiaram sua residência em Katmandu. Segundo a imprensa local, o grupo cercou a casa, invadiu o imóvel e ateou fogo enquanto ela ainda estava no local.

Por que importa:

A tragédia ocorreu em meio à pior onda de violência em décadas no Nepal. Os protestos, que começaram após o bloqueio de 26 plataformas de redes sociais, se espalharam pelo país, resultando em 19 mortes confirmadas, centenas de feridos e diversos prédios incendiados, incluindo o Parlamento, a Suprema Corte e sedes de partidos políticos.

O estopim da crise:

O bloqueio das redes sociais, como Facebook e Instagram, foi justificado pelo governo sob o argumento de que as plataformas não estavam registradas no país e não colaboravam para combater crimes online. Entretanto, a decisão acendeu a revolta popular, especialmente entre jovens de 15 a 43 anos, que representam 43% da população nepalesa. Além disso, vídeos mostrando a vida luxuosa de filhos de políticos em contraste com a pobreza da população alimentaram ainda mais a indignação.

A renúncia de KP Sharma Oli:

Diante da escalada da violência, o primeiro-ministro KP Sharma Oli renunciou ao cargo. Em carta ao presidente Ramchandra Paudel, ele afirmou que sua saída era necessária para facilitar a solução da crise. Após o anúncio, manifestantes comemoraram no Parlamento, gritando palavras de ordem e pichando muros com frases como “nós vencemos”.

Consequências imediatas:

O Nepal enfrenta agora uma grave instabilidade política. Além das mortes, o fechamento do aeroporto internacional de Katmandu paralisou voos, e incêndios em prédios de imprensa, como o The Kathmandu Post, dificultaram a circulação de informações. Ao mesmo tempo, a repressão violenta da polícia, que usou gás lacrimogêneo, balas de borracha e munição letal, foi denunciada por organizações de direitos humanos.

Contexto econômico:

O cenário se agrava com a frustração popular em relação à corrupção e à falta de oportunidades econômicas. O país, que aboliu a monarquia em 2008, ainda luta para consolidar a democracia. Com um PIB per capita de apenas 1.447 dólares e desemprego em torno de 10%, a insatisfação cresce e transforma os protestos no Nepal em um retrato da instabilidade que persiste há anos.

Reflexão espiritual:

Ao observarmos tragédias como essa, percebemos como a violência, a corrupção e a busca desenfreada pelo poder levam apenas ao sofrimento coletivo. A Bíblia nos ensina que o verdadeiro caminho para a paz começa dentro de cada um de nós, quando permitimos que Deus transforme nosso coração.

Mais do que mudanças políticas, o que os povos precisam é de esperança, fé e amor ao próximo. Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou” (João 14:27). Essa paz não depende de governos ou de circunstâncias, mas de uma entrega sincera a Ele.

“Semana da Paz”

Por isso, aproveite a semana especial que a Universal está realizando, a saber: de 8 a 14 de setembro estamos vivendo a Semana da Paz. Se você deseja encontrar esta paz exclusiva do Reino de Deus, que vem do Alto, participe dessa série de encontros relacionados com o tema.

E no encerramento, dia 14 de setembro, domingo, acontecerá a Santa Ceia da Paz.

Esteja conosco, participe e receba a verdadeira paz de Deus na sua vida!