Entrelinhas: Como vencer o que parece invencível?

Conheça a história de superação e fé de Roberta Leocádia e entenda como é possível ficar, completamente, livre da escravidão dos vícios. Assista ao relato pelo Univer Vídeo

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O programa Entrelinhas do domingo, dia 10 de novembro, contou a história do casal Roberta Leocádio e Edson Luiz, que por muitos anos lutou, em vão, contra o vício nas drogas.

Depois de ambos terem buscado todo tipo de ajuda possível, se convenceram de que, de fato, não havia cura para eles. Tudo que sabiam era que se quisessem se manter limpos (sem usar a droga), precisavam vencê-la um dia de cada vez.

A porta  de entrada

Roberta percorreu um longo caminho de dor e sofrimento que começou com um abuso sofrido na infância. Desse abuso vieram inúmeras sequelas emocionais e psicológicas que a tornaram uma adolescente rebelde, cheia de traumas, complexos de inferioridade e sentimentos de rejeição.

“Aos 13 anos, veio o vício. Eu era uma adolescente rebelde, não queria obedecer a ninguém e queria viver perigosamente”, conta.

Para o Bispo Renato Cardoso “todo vício tem uma porta que se apresenta como escape de uma situação. No caso da Roberta foi o escape daquela rejeição, daquela dor causada pelo abuso. Se dentro de casa ela sentia rejeição, na roda de amigos ela se sentia acolhida”.

De usuária a traficante

De acordo com o Pastor Murilo Dorini, responsável pelo trabalho da Cura dos Vícios, “o vício acaba sendo uma porta de fuga para uma vida conturbada. A depressão leva a pessoa a buscar um alívio nas drogas, até que ela se depara com uma situação de escravidão mesmo, porque ela não consegue se desvencilhar mais daquilo”.

Roberta que o diga, pois ela passou a frequentar lugares onde as pessoas se encontravam apenas para usar drogas.  “Eu ficava dias e dias sem aparecer em casa”, relembra. “Vivia nas festas com bandejas de cocaína. Eu ficava entre as festas e a rua.”

Para sustentar o vício, Roberta chegou a se desfazer de uma herança que recebeu em joias. Vendeu e usou tudo em drogas. Quando o dinheiro acabou, começou a traficar para sustentar o vício e acabou na prisão.

“Foi o meu primeiro fundo de poço, e um escândalo na minha família”, relata.

Prostituição

Ao ganhar a liberdade, porém, apesar de Roberta estar decidida a não mais traficar, para sustentar o vício, ela conta que aceitou trabalhar numa boate de prostituição.

“Eu não fazia isso por prazer ou porque queria, mas porque eles me pagavam em droga. O que eu queria era o vício, eu só pensava em como ia fazer para continuar usando a droga”, lamenta.

Nesse ínterim, veio a depressão e o desejo de suicídio. Foram 3 tentativas. Mesma época em que Roberta, finalmente, reconheceu que precisava de ajuda. Com o auxílio da família foi internada numa clínica de recuperação.

Eles venceram o invencível

Quando saiu da clínica, recorreu a um grupo de apoio a pessoas viciadas em drogas, onde conheceu o seu atual marido, que, na época, também era viciado na cocaína.

Aos olhos humanos não havia saída para eles. Tudo estava perdido, afinal, como duas pessoas destruídas pelo vício poderiam construir uma família? Impossível.

Mas, contrariando a todas as expectativas, eles acharam a saída.

Saiba o que aconteceu com eles, assistindo ao programa na íntegra pelo Univer Vídeo. Acesse o site e faça a sua assinatura. Acompanhe também a outras edições do Entrelinhas na plataforma.

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Colaborador

Jeane Vidal / Fotos: cedidas