Encontro de obreiros e seus familiares

Tarde da Família com Jesus reúne cerca de 15 mil pessoas. O evento foi realizado no Templo de Salomão, no bairro do Brás, em São Paulo

Imagem de capa - Encontro de obreiros e seus familiares

Os domingos para os obreiros da Universal são destinados a reuniões que visam o fortalecimento espiritual e a evangelizações e aconselhamentos às pessoas que chegam à igreja. O dia 25 de novembro também foi assim, mas à tarde aconteceu um encontro especial: a Tarde da Família com Jesus, reunião de obreiros com a presença de seus amigos e familiares.

Às 14 horas, Natalia Ferreira Medeiros, de 20 (foto a dir.) anos, obreira na Catedral de Itaquera, na zona leste de São Paulo, já estava no Templo de Salomão, no bairro do Brás, com seus convidados: os pais, o namorado, a irmã e uma amiga que já é parte da família. Ela é orientadora socioeducativa e contou que se organizou para a ocasião com antecedência. “Fiquei muito feliz quando soube da reunião e vi nela a oportunidade de abençoar minha família”, disse.
E não foi apenas ela que se interessou pelo encontro. A prova disso é que as quase 10 mil poltronas do Templo não foram suficientes. Então, a Catedral do Brás, localizada ao lado, ficou lotada e também foi usado o estacionamento para abrigar cerca de 15 mil pessoas que estiveram presentes. O encontro foi conduzido pelo Bispo Sergio Corrêa, responsável pelos obreiros do Brasil, e acompanhado em todo o País por meio de videoconferência.
Os três Altares
A mensagem central da reunião foi o Altar e levou todos a fazerem uma autoanálise. O Bispo explicou que “quando se fala do Altar, se fala de vida” e pontuou que “restaurar o Altar é restaurar a vida espiritual.” Foi o que o profeta Elias fez ao colocar a fé dos profetas de Baal à prova (I Reis 18.30), lembrou o Bispo.
Para ele, há três tipos de Altar: o quebrado, o rachado e o restaurado e eles se assemelham a três perfis de pessoas: as que estão frias, mornas e quentes espiritualmente, respectivamente. Ele amparou seu argumento em citação do Apocalipse (3.14,15): “E ao anjo da igreja de Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!” A seguir completou dizendo que “o Senhor Jesus é a testemunha fiel, a oferta que Deus apresentou no Altar do Calvário por nós” e enfatizou que “Ele avalia como nossa vida está no Altar”.

Durante o encontro, o Bispo esclareceu que estar frio é ter sua vida espiritual em ruínas. Neste caso, a pessoa está longe das brasas do Altar. Os mornos na fé são os que têm o Altar com rachaduras. São aqueles que um dia estiveram bem, mas deixaram de se santificar, de renovar seu voto, de meditar na Palavra de Deus. Então, seu Altar (sua vida espiritual) foi se deteriorando.
Já o Altar restaurado é resultado dos que mantêm a fé aquecida. O amor pelas almas, a separação do pecado e uma vida de santidade são características que fazem parte das pessoas que, segundo o Bispo, são “o próprio sacrifício”.
Família no Altar
Tanto a primeira como a última oração do encontro se destinaram às famílias dos obreiros. Logo no início, o Bispo agradeceu os familiares e amigos por terem aceitado o convite. E disse que, na verdade, não foi um parente ou ente querido que os convidou, mas o Espírito Santo. Em oração, intercedeu por todos os que se encontravam “cansados e oprimidos”, como descrito no livro de Mateus 11, 28.

Ao término do encontro, uma fervorosa busca ao Espírito Santo foi realizada. Nas mãos, os convidados seguravam uma rosa oferecida pelos obreiros. Foi um momento de reconciliação, quando todos deixaram de lado religião, crença e opiniões, ofensas e mágoas. “Você não sabe o que vai acontecer amanhã. Esse momento é especial. Una sua fé à sua família”, determinou em oração, enquanto as pessoas buscavam a presença de Deus abraçadas aos seus familiares.
Aprendizado
Esse foi um momento marcante para Natalia, citada no início da matéria. “Quando abracei cada um e, juntos, buscamos a presença de Deus, tive certeza que minha família estava recebendo a mesma força que eu”, afirmou
Ela concluiu dizendo que sempre dá muito valor a essas reuniões. “Nós, que fazemos a Obra de Deus, damos o nosso melhor pelas almas. Isso é muito importante, mas nada é tão importante quanto a nossa comunhão com Ele”.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: Demetrio Koch e Cedida