Até os 45 dias de vida, Laís era uma criança tranquila. No entanto, a partir desse período, passou a apresentar dificuldades para evacuar e o abdômen começou a ficar distendido. Mesmo após passar por diversos médicos, o diagnóstico não vinha e eles só tinham péssimas notícias sobre a filha.

“A gente levava aos médicos, mas ninguém conseguia descobrir o que ela tinha”, conta Maristela Hazt, de 45 anos, mãe da criança, ao lado do marido – e pai da menina, Luis Paulo.

Um dia fatídico…

No dia 28 de março de 2024, o quadro se agravou, relembra. Após uma lavagem intestinal, houve uma perfuração no intestino, e o estado da criança se tornou gravíssimo. “Os médicos disseram que ela estava correndo risco de vida, entrando em choque séptico”, relatou.

Laís perdeu a circulação das pernas e precisou ser levada às pressas para o centro cirúrgico. Durante o procedimento, foi necessário retirar uma grande parte do intestino. “O próprio médico falou que nunca tinha visto algo daquela gravidade”, lembraram os pais.

A situação piorou ainda mais quando Laís sofreu uma parada respiratória e uma parada cardíaca, sendo reanimada pela equipe médica. Transferida para a UTI de outro hospital, passou a enfrentar falência múltipla dos órgãos e infecção generalizada. “A médica nos chamou e disse: ‘Fiquem aqui, porque talvez ela não aguente até o fim do dia’”, recorda a mãe.

Cenário de dor, aflição e medo

Diante de um cenário humanamente impossível, os pais decidiram se apegar totalmente à fé. “Uma hora antes de ir para o hospital, eu peguei a Bíblia e falei com Deus”, contou. Mesmo sedada, Laís recebia diariamente a Palavra. “Os médicos disseram que ela podia ouvir, então todos os dias levávamos a Palavra para ela.”

Além disso, a família se lançou no Altar por meio de um propósito com Deus. “Entregamos tudo no Altar, porque sabíamos que dinheiro nenhum poderia resolver. Só Deus”, afirmaram.

42 dias de UTI e 47 dias de internação

Após 29 dias internada, veio a resposta. Ao chegar para a visita, a mãe encontrou a filha respirando sem aparelhos. “Da mesma forma que eu pedi, Deus fez”, testemunhou. A recuperação surpreendeu a todos: Laís voltou a se alimentar, falar normalmente e não ficou com nenhuma sequela. “Os médicos olhavam para ela e diziam: ‘Ela é o próprio milagre’.”

Foram 42 dias de UTI e 47 dias de internação. Mesmo muito magra, Laís dizia com fé: “Eu entrei de maca, mas vou sair caminhando daqui.” E foi exatamente assim que aconteceu.

Cumprindo a promessa feita a Deus, após a alta, o primeiro lugar para onde a família levou Laís foi o Altar. Hoje, ela tem uma vida normal, exames perfeitos e o desejo de servir a Deus. “O Espírito Santo nos sustentou em tudo. Aprendemos que tudo é no Altar”, concluíram os pais.

Assista ao relato completo no vídeo abaixo: