Eles desafiaram a própria fé

Uma vida próspera não começa com conquistas materiais. Conheça a história de pessoas que conquistaram sucesso na vida financeira e conjugal por meio de fé, obediência e ousadia

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O que falta na sua vida para que você seja feliz? Para muitas pessoas, a resposta é simples: dinheiro. Mas pense bem: possuir bens materiais preenche aquele vazio no peito? Ter o carro do ano garante um relacionamento familiar de qualidade? Um bom emprego é suficiente para resolver os problemas conjugais? Ganhar na loteria vai livrar você, um parente ou um amigo de algum vício?
É claro que ter dinheiro na conta bancária traz certo alívio e conforto. Entretanto a verdadeira prosperidade está relacionada a uma restauração de seu interior. Como você pode fazer isso? A Folha Universal conversou com pessoas que passaram por grandes transformações de vida e elas garantem: a mudança só foi possível depois que receberam o Espírito Santo. E recebê-lO é justamente um dos objetivos da Fogueira Santa de Israel, campanha que acontece durante o mês de dezembro na Universal. Quer saber mais? Então continue a leitura deste texto.
Conquistando os sonhos
Assim como o profeta Elias, essas pessoas aceitaram o desafio e fizeram uma escolha: entregaram as suas vidas a Deus. Elias chamou a atenção dEle por sua ousadia, obediência, fé, entrega e oração sincera. Assim como o profeta, as pessoas entrevistadas nesta reportagem colocaram a fé em prática. Isso não significa ir à igreja ou somente ler a Bíblia, mas obedecer à risca seus ensinamentos.
Para conquistar o melhor que Deus poderia lhes oferecer, o primeiro passo delas foi abandonar todos os sentimentos e atitudes que as afastavam do Senhor. Só assim elas conseguiram superar uma sequência de fracassos e alcançar a vitória na vida conjugal, familiar e financeira.

Felicidade passageira
O empresário José Câmara Viana (foto a esq.) viveu entre altos e baixos até os 33 anos. O maranhense nasceu em uma família de 24 irmãos e sabia que precisaria se esforçar muito para vencer na vida. Com apenas 19 anos, ele teve sua primeira grande alegria: passou em um concurso público, o que lhe garantia uma boa renda mensal. Para completar sua felicidade, José casou-se com Lucinalva aos 21 anos. Mas os sonhos do casal começaram a desmoronar em pouco tempo. “Na semana da lua de mel, ele saiu para ir a um bar para beber”, lembra Lucinalva. A dependência de álcool de José piorou com o passar dos meses e se tornou um pesadelo na vida do casal. “Eu chegava bêbado em casa todos os dias, brigava com a minha esposa, a traía e batia nela”, revela.
Duas vidas
Apesar dos problemas com o álcool e de sua agressividade, José seguiu sua vida profissional normalmente durante vários anos. Ele chegou a conquistar cargos importantes e aumento de salário no banco público no qual trabalhou por 15 anos. “Fui caixa, supervisor, depois assumi a gerência. A vida financeira era boa, não me faltava nada.” Entretanto o ambiente familiar era um verdadeiro inferno. “Em casa faltava carinho, amor, consideração”, admite. Um dos momentos mais dramáticos foi quando José ameaçou a esposa com uma arma de fogo. “Eu me sentia poderoso. Até meus três filhos tinham medo de mim”, completa.
Fundo do poço
No fim dos anos 1990, José aderiu ao plano de demissão voluntária do banco. A ideia era pegar o dinheiro da rescisão e investir, mas seu sonho foi por água abaixo. “Ganhei uma bolada. Em menos de seis meses, gastei tudo com amigos, jogo e cachaça”, confessa. A falta de renda começou a afetar a família, que não conseguia pagar nem as contas básicas. Sem opção, José e Lucinalva se mudaram para Sergipe a convite de um irmão dele. “Meu irmão me ofereceu um caminhão para eu dirigir, pois eu não arranjava emprego. Comecei a trabalhar com ele, mas continuava bebendo. Depois de um tempo, ele morreu em um acidente. Foi meu fundo de poço.”

Fogueira Santa
Para Lucinalva (foto a dir.), a pressão aumentava a cada dia. Além da insatisfação com o comportamento do marido, ela ficava aflita com a falta de dinheiro. “Eu tinha fortes dores de cabeça e a dor descia para o corpo inteiro. Um abismo vai puxando o outro”, detalha. Ela desenvolveu depressão e admite que pensou até em sair de casa por causa desse sofrimento. Suas forças estavam se esgotando. Na época, a família também dependia da ajuda financeira dos pais dela.
Quando tudo parecia perdido, Lucinalva assistiu a um programa da Universal na televisão durante a madrugada e decidiu ir à igreja. “No primeiro dia, fizeram uma oração e a dor passou. Cheguei na época da Fogueira Santa e decidi me entregar no Altar. Eu não aceitava mais aquele
marido bêbado.”
Fé e ousadia
Lucinalva diz que passou a praticar as palavras que ouvia durante as reuniões da Universal. “Eu fazia orações sinceras a Deus. Só queria salvar meu casamento e ter uma família feliz. Então escolhi sacrificar no Altar. Ousei entregar o que tínhamos, era meu tudo.” Depois disso, ela conta que houve uma grande transformação. “Tive uma mudança na minha vida espiritual. As dores passaram e fiquei mais forte.” Ela também percebeu as primeiras mudanças no marido. “Ele ia para o bar, mas não conseguia mais ficar lá e voltava chorando para casa.”
José deixou de ser violento e o casal voltou para o Maranhão. Apesar disso, Lucinalva conta que o marido quase teve uma recaída. “Ele percebeu que iria cair e pediu ajuda. A partir daí, ele começou a frequentar a Universal comigo e nunca mais parou de ir.” Ele completa dizendo: “aos 33 anos, eu aceitei ouvir o que minha esposa falava sobre Deus e decidi mudar de vez. Abandonei a bebida e as coisas erradas que fazia”.

Obediência
Em 2002, José, Lucinalva e os três filhos se mudaram para Brasília. Lá, ele conseguiu um bom emprego e voltou a se desenvolver profissionalmente. “Comecei a trabalhar em uma empresa com licitações. Consegui promoções e cheguei a ganhar R$ 12 mil”, diz.
Embora já frequentasse a Universal, José explica que só fortaleceu sua fé depois de participar de uma Fogueira Santa. “Eu levava uma vida de prosperidade normal. Depois da Fogueira Santa, tive uma virada na minha relação com Deus. Foi a minha vida pela vida dEle em mim. Materializei minha fé e obedeci ao que a Palavra de Deus determina.”
Segundo José, de 54 anos, a Fogueira Santa o levou a sonhar mais alto. “Tive a fé de que eu podia ser cabeça e ter meu próprio negócio.” E ele conseguiu concretizar seu plano. O casal é dono de uma academia de 1.000 m², com 700 alunos ativos e 19 funcionários. “Esse projeto não é meu, é um projeto de Deus. Quando recebi o Espírito Santo, minha vida mudou completamente. Hoje também temos casa, carros, viajamos e temos a vida abençoada em todas as áreas”, comemora José. “A Fogueira Santa é uma oportunidade de ter uma vida melhor com Deus e com nossa família”, completa Lucinalva, que tem 53 anos.

Trabalhador rural
O empresário Osmar Ferreira Freitas, de 29 anos (foto a esq.), começou a vida profissional como cortador de cana em Quirinópolis, no interior de Goiás. Na época, ele conta que vivia dias difíceis. Para aliviar a carga intensa de trabalho, Osmar buscava diversão. “Eu gostava de sair para festas e levava uma vida errada.” Entretanto aquilo não era suficiente para completar o vazio que ele sentia. “Eu não dormia à noite e era muito infeliz. Meus pais frequentavam a Universal, mas eu só ia para agradá-los.”
Fé definida
Osmar explica que aos 19 anos tomou uma atitude diferente. “O pastor perguntou porque eu não me entregava para Jesus. Aceitei o desafio e comecei a praticar a Palavra”, explica. “Fiz minha primeira Fogueira Santa pela minha vida espiritual. Trabalhei muito e me esforcei bastante para entregar meu voto. Depois de subir ao Altar, eu despertei.” Depois daquela decisão, ele se batizou nas águas, recebeu o Espírito Santo e se tornou obreiro da Universal.

Sonho
Osmar revela que passou a ter o desejo de abrir um negócio. Apesar de atuar como trabalhador rural, ele acreditou que seria possível mudar de vida. “Após me converter, ainda fiquei dois anos na empresa onde trabalhava, fui promovido a motorista. O gerente chegou a me oferecer outro cargo para ganhar R$ 5 mil, mas eu pedi as contas para abrir um negócio com meu pai. Começamos com o caminhão que ele já tinha”, explica. Mas as coisas não foram fáceis. Osmar confessa que durante três anos trabalhou muito fazendo mudanças, mas sua renda não chegava perto do salário oferecido na antiga empresa. “Fiquei três anos com renda suficiente apenas para comer.”
Em 2011, Osmar deu um passo mais ousado e pediu um empréstimo para concretizar seu grande sonho: abrir uma transportadora. “Nós não tínhamos muita noção, a fé não se explica.” No ano seguinte, ele se casou com Erika (foto acima). Apesar dos esforços para fazer a transportadora crescer, Osmar conta que as dívidas começaram a se acumular. “Minhas dívidas chegaram a quase R$ 1 milhão. Eu me vi em dias muito terríveis. De 30 ligações que recebia por dia, 28 eram de cobrança, foi muito doloroso. Quanto mais as coisas ficavam difíceis, mais eu ia com revolta para o Altar.”

Erika relembra o período mais difícil: “o momento mais complicado foi entre 2014 e 2015. Eu lembro que teve um mês em que a pressão foi muito grande e eram muitas cobranças. Antes de ir dormir, nós chorávamos, mas tínhamos certeza de que Deus iria nos honrar”, diz ela.
Fé renovada
Osmar e Erika contam que continuaram praticando a fé e trabalhando na transportadora. Aos poucos, o negócio foi adquirindo credibilidade e a carteira de clientes aumentou. Com isso, o casal conseguiu quitar as dívidas e obteve estabilidade.

Hoje, a transportadora atua em todo o Estado de Goiás, atende mais de 1000 clientes, tem 49 funcionários e mais de 16 veículos entre caminhões, carretas e carros. “No ano que vem vamos construir nossa sede própria, as obras começam em janeiro. Apesar das dificuldades, eu nunca abandonei minha fé.” Ele lembra que toda essa história de sucesso começou durante uma Fogueira Santa. “Com a Fogueira Santa, encontrei forças para vencer. O que Deus quer é a nossa vida no Altar para transformá-la.”
Insegurança
Quem hoje vê o empresário de telecomunicações Adriano Santiago, de 39 anos (foto abaixo), não imagina que ele era um homem totalmente inseguro. O problema começou na infância, mas se agravou na fase adulta. Adriano conta que não era capaz de fazer absolutamente nada sem pedir opinião a outras pessoas. “Eu não conseguia tomar decisões e isso começou a afetar toda a minha vida. Na faculdade, escolhi o curso aleatoriamente. Tive que pedir a opinião dos meus pais”, diz. A insegurança também o perseguia profissionalmente. “Eu trabalhava em uma ótica e não tinha nenhuma perspectiva.”

Fé prática
Em 2003, ele participou de uma reunião da Universal. “Nessa época, eu estava conhecendo minha esposa, Daiane, e aceitei o convite. O pastor me explicou a importância de ter uma vida com Deus, pois esse era o nosso pilar.” Depois disso, Adriano constatou que precisava de uma verdadeira transformação. “Percebi que não adiantava ter um bom trabalho e uma boa vida conjugal se eu não conseguisse me equilibrar sozinho. Precisava fortalecer a minha fé”, diz.
Adriano passou a praticar os ensinamentos que ouvia na Universal. “Eu me tornei mais decidido e logo nós nos casamos. Comecei a aprender pela fé e consegui desenvolver minha carreira. Já não tinha mais medo de fracassar.” Ele começou a atuar como gerente de concessionárias de automóveis e Daiane (foto abaixo) era bancária. Aos poucos, o casal conquistou uma vida confortável.

Fogueira Santa
Alguns anos depois, entretanto, Adriano se viu novamente em um momento de insegurança. “Eu havia pedido as contas do trabalho, estava tentando abrir um negócio e me senti incapaz. Era época de Fogueira Santa e me lancei.” Ele explica que já tinha feito outros propósitos, mas aquele foi diferente. “Decidi entregar minha vida de fato. Foi assim que recebi o Espírito Santo.” Ele relata que depois disso passou a ter uma nova visão sobre a vida e teve certeza de que ele e a esposa conseguiriam alcançar a prosperidade.
Em 2015, os dois abriram uma empresa na área de telecomunicações. “Nosso cunhado já atuava na área e nos convidou, mas nós não tínhamos nenhum conhecimento. O primeiro escritório foi dentro de casa. O telefone tocava, nossa cachorrinha latia, não havia espaço, mas tínhamos certeza de que daria certo”, lembra Daiane. Adriano conta que teve que aprender o novo ofício na prática. “No início, eu mesmo ia fazer as instalações. Tive que aprender tudo.”

Para ele, a fé foi fundamental. “Deus tem nos honrado muito. Hoje, temos a empresa, carros, apartamento e acabamos de adquirir uma cobertura. Nós não teríamos capacidade de conquistar tudo isso sem o Espírito Santo”, garante Adriano. Hoje, a empresa deles tem 15 funcionários diretos e 10 indiretos que atuam em vendas e suporte técnico. “Quando você não sabe para onde ir, Deus vem e te mostra o caminho. Ele tem sido o nosso escudo nas batalhas”, conclui Daiane.

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Colaborador

Rê Campbell / Fotos: Marcelo Alves, Arquivo Pessoal e Demetrio Koch