“Ele só tinha 72 horas de vida”

Alex Ferreira alcançou o milagre por meio da Fé de sua esposa, Carla, que creu no impossível

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No Rio de Janeiro vive a vendedora Carla Fernandes de Souza, de 39 anos, e o marido, o mecânico Alex Ferreira de Souza, de 33 anos. Em 2018, quando estavam há seis anos juntos, eles passaram por um dos piores momentos de suas vidas. Era dia 20 de janeiro quando, a caminho do trabalho, a moto que Alex pilotava colidiu com um carro.

Carla descreve o que aconteceu: “eu estava trabalhando e um policial ligou avisando que ele tinha sofrido um grave acidente. Corri para o hospital e o vi todo machucado, com o maxilar quebrado e os dentes para fora. Os médicos me avisaram que ele teve uma hemorragia no pulmão, que causou um colabamento pulmonar. Por isso, ele teve que ser intubado e foi colocado em coma induzido”.

 O colabamento pulmonar ou atelectasia pulmonar ocorre quando há obstruções nos alvéolos – pequenas bolsas responsáveis pelas trocas gasosas –, que, por causas diversas, como derrame pleural (presença de líquido no espaço entre as membranas que revestem o pulmão) e sangramentos pulmonares, entre outras, se fecham, impedindo a captação de oxigênio.

Além das complicações respiratórias causadas pelo trauma no tórax e pela contusão pulmonar, o impacto da colisão deixou Alex com politraumatismo, fraturas na mandíbula e no fêmur direito e traumatismo cranioencefálico. “O médico disse que o caso dele era gravíssimo e que só um milagre o salvaria, pois seu pulmão estava 85% comprometido e naquelas condições ele só tinha 72 horas de vida.

Eu não aceitei aquela situação e, quando ouvi que só um milagre poderia salvar o meu marido, fui atrás desse milagre”, conta Carla.

Ela já conhecia o poder da Fé desde 2012, quando passou a frequentar a Universal, e afirma que não foi fácil ver o marido naquele estado, mas se apoiou na certeza de que Deus o curaria. “Minha primeira atitude foi usar a Fé para combater aquela situação. Fui para o Altar, peguei todas as reservas financeiras que tinha e fiz um voto com Deus. A minha Fé exigiu aquilo e pedi que o Senhor curasse meu marido. Naquela época, eu parei de trabalhar para poder ir ao hospital e fiquei na total dependência de Deus.”

Aos olhos humanos, a situação de Alex piorava a cada dia. Com o coma, seus rins pararam de funcionar e ele teve que passar por hemodiálise – procedimento em que uma máquina filtra e limpa o sangue.

Depois, quando seus rins voltaram a funcionar, ele teve trombose na perna, problema que ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias e o maior risco é que esse coágulo entre na corrente sanguínea e chegue a uma artéria pulmonar, bloqueando a circulação e causando uma embolia pulmonar.

Recuperado da trombose, Alex ainda contraiu uma bactéria no sangue e outra no pulmão. “Todos os dias vinham só palavras de derrota e que a vida dele estava em risco. Até que veio a pior: os médicos me disseram que, por causa do traumatismo craniano, o lado direito do cérebro dele tinha parado de funcionar – o que comprometeria a memória, a fala e o equilíbrio – e que ele provavelmente não voltaria a ser quem era antes. Também existia o risco dele ficar em estado vegetativo em cima de uma cama”, diz Carla.

Contudo ela ignorou todas as perspectivas negativas, seguiu exercitando a fé em favor dele e, aos domingos, na Universal, ela consagrava em oração uma garrafa de água determinando a cura de Alex.

“A cada dia que ia visitá-lo, eu levava a água consagrada escondido, pois no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital não podia entrar nada. Eu levava um algodão molhado dentro de um saquinho, o espremia na boca dele e orava pedindo para que O Senhor o curasse e transformasse o pulmão dele em novos pulmões, soprando o fôlego de vida”, relata.

Depois de um mês em coma induzido, Alex despertou, mas, de acordo com os médicos, ele apresentava fortes alucinações. “Eu sabia que não eram alucinações. Ele começou a ver demônios, segundo me contou tempos depois. Foi uma batalha espiritual e os médicos chegaram até a amarrá-lo”, cita Carla.

Ela não deixou de crer e, com o passar dos dias, viu o milagre se materializar. “As perturbações sumiram, ele começou a melhorar, não precisava mais de respirador e voltou a falar e a gesticular. As bactérias no sangue e no pulmão foram vencidas, ele foi para o quarto e passou a se alimentar. Pela fé, ele foi vencendo dia após dia”, esclarece.

O maior milagre
Ao todo, Alex passou quase três meses internado, sendo que permaneceu o primeiro mês em coma induzido. Ele passou por uma cirurgia para que fosse colocada uma placa no fêmur, fez fisioterapia para voltar a andar, manca apenas um pouco e, mesmo tendo sofrido a lesão em parte do cérebro, hoje leva uma vida normal e pode exercer suas atividades profissionais normalmente. Ele reconhece a importância da intercessão de sua esposa por ele e acredita que o problema pelo qual passou foi uma permissão de Deus para que ele alcançasse seu maior milagre: o Novo Nascimento.

“Eu me considerava ateu, mas com a chance que Deus me deu, passei a ir à igreja, me batizei nas águas e sou um novo homem. Hoje tenho vida com Deus e agradeço à minha esposa por não desistir de mim”, reconhece Alex.

Carla afirma que vive muito melhor hoje com seu companheiro de vida e de Fé. “Foi uma luta muito grande, mas hoje somos mais felizes e celebramos essa nova fase. Em 2019, oficializamos nosso casamento no Altar de Deus, na Universal, e seguimos usando a Fé”, finaliza.

O Bispo Misael Silva, responsável pela Corrente dos 70, em favor da cura dos enfermos, realizada às terças-feiras no Templo de Salomão, em São Paulo, revela que, quando a pessoa confia em Deus e usa a Fé, ela vence as palavras de derrota, pois a última palavra é de Deus. “É incontestável a importância da medicina, entretanto a última palavra vem de Deus. Não se esqueça que quando Jesus disse na cruz “está consumado”, Ele deu ali o direito de você ter saúde, paz e uma nova vida.”

Todos os que enfrentam uma batalha contra a enfermidade ou têm um familiar nessa situação podem encontrar uma direção na Corrente dos 70, reunião que acontece todas as terças-feiras, na Universal. No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h,15h e 20h. Você também pode participar em uma Universal mais próxima de sua casa.

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Colaborador

Kelly Lopes/ Fotos: arquivo pessoal e Mônica Simas