Ele sentou para esperar o jantar e acordou 45 dias depois
Depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória e ficar sem vida por 23 minutos, Luís Oliveira contou com a fé de sua família para se curar
O dia 30 de junho de 2023, uma sexta-feira, parecia mais um dia normal na vida do pedreiro Luís Vicente de Oliveira, hoje com 60 anos, mas a maneira como terminou significou uma reviravolta que parecia que não teria solução. Ele relata o que aconteceu: “Saí cedo, trabalhei normalmente, cheguei em casa por volta das 17 horas, fui com minha esposa e minhas duas filhas até o centro da cidade em que moramos (Jacareí, no interior de São Paulo), participamos do culto na Universal e fomos ao supermercado. Chegamos em casa e sentei no sofá para esperar enquanto minha esposa preparava o jantar. Foi quando senti uma dor forte no peito. Me lembro de ter falado isso para ela e depois não me lembro de mais nada”. Tudo levava a crer que Luís estava morto.
Era para encomendar o caixão
Luís tinha sofrido uma parada cardiorrespiratória e foi considerado morto pelo serviço de emergência que o socorreu. A equipe conseguiu reanimá-lo 23 minutos depois, mas, mesmo com o reinício dos batimentos cardíacos, seu estado era muito crítico. Luís conta o que foi informado aos seus familiares: “Os médicos falaram que eu poderia ter outra parada cardiorrespiratória e que eles precisavam se preparar para o pior. Os médicos também disseram que eles já podiam encomendar o caixão ou me levar para morrer em casa porque eu seria um
morto-vivo. Isso porque, mesmo que sobrevivesse, eu ficaria em estado vegetativo para o resto da vida por causa do tempo que meu cérebro ficou sem oxigênio”.
Recurso contra o impossível
Desde 2005, Luís e sua família frequentam a Universal. Quando teve câncer no intestino, em 2019, ele e seus familiares creram que Deus operaria ao lado dos médicos e Luís venceu a doença. Quando ele teve a parada cardiorrespiratória, eles já sabiam a quem recorrer.
Luís permaneceu em coma na UTI. Sua esposa, Lenilce Oliveira, de 55 anos, e seus filhos (Vanessa, de 34, Débora, de 32, Priscila, de 24, Luís, de 33, e Matheus, de 14) participavam das reuniões de cura em prol da restauração da saúde dele. Eles levavam a fotografia de Luís para o momento em que fizessem as orações na Igreja e sempre que possível o ungiam com o óleo consagrado. Eles também participaram da campanha de fé Fogueira Santa em favor dele.
Vivo novamente
Para surpresa dos médicos, Luís acordou 45 dias depois de entrar em coma e recebeu alta médica três dias depois. Ao sair do hospital, Luís ainda sentia muita dor nas juntas e tinha episódios frequentes de perda temporária de memória. Ele tinha também escaras na pele em razão do longo tempo que permaneceu deitado. Muitas vezes as dores não o deixavam dormir e eram tão intensas que o faziam chorar.
Depois da alta, além dos medicamentos que ainda tomava para o tratamento do câncer, Luís também passou a tomar outros remédios de uso contínuo.
Nova luta, vitória dupla
Indignado com as sequelas de sua doença, Luís decidiu ir ao Templo de Salomão, em São Paulo. No local, havia um corredor com um véu, representando a passagem bíblica em que uma mulher foi curada ao tocar nas vestes de Jesus. Ao passar pelo corredor, suas dores aumentaram e ele teve dificuldade de enxergar, mas continuou crendo que seria curado ao final do percurso. Foi exatamente o que aconteceu: quando saiu do corredor, ele estava sem dor e enxergava bem. Desde então, todas as sequelas desapareceram. Em uma consulta de rotina pós-câncer, a médica, surpresa, disse-lhe que seus órgãos estavam melhores do que antes da doença.
Hoje ele não precisa mais tomar remédios e afirma que a confiança em Deus foi fundamental tanto para ele como para sua família. “Deus ainda opera os mesmos milagres que lemos na Bíblia. Basta confiar sem duvidar”, conclui.
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