A palavra “guia” refere-se a algo ou alguém que orienta e/ou conduz. Pode ser uma pessoa, alguma coisa ou até mesmo uma ideia ou informação. E não há um só ser humano que não precise de um guia. Afinal, quando não sabemos o que e como fazer, os resultados, quase sempre, são nulos ou desastrosos.

O essencial

A Bíblia orienta o ser humano a se guiar pelo Espírito Santo, que, ao habitar o cristão, orienta-o em tudo o que ele faz. O Espírito de Deus é, inclusive, o guia fundamental até o Fim dos Tempos, como está escrito em João 16:13: “Mas, quando vier Aquele, o Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir”.

Contudo muitas pessoas desprezam o Guia que Deus nos proporciona e preferem guiar-se por religiões, amuletos, filosofias ou outras coisas fúteis, como o dinheiro e a necessidade de aprovação de outras pessoas. O valor desses guias está em seus resultados e, pela forma como está a vida de muitas pessoas, é possível ver a falácia dos guias que elas seguem.

Disponível para os dispostos

O Espírito Santo está disponível para todas as pessoas, mas apenas aquelas que reconhecem a Sua grandeza podem recebê-Lo, pois Ele exige humildade, entrega e obediência. Quem está disposto a essa relação tem Sua orientação em todas as áreas da vida, inclusive na luta contra inclinações prejudiciais, como o vício e a ansiedade.

Falsos guias

Edileusa de Souza Nascimento, de 59 anos, tinha sete anos quando começou a ver vultos e a ouvir vozes quando estava sozinha. Sua mãe, guiada pela religiosidade, recorreu a curandeiros, mas a situação não foi resolvida.

Aos 16 anos, Edileusa foi trabalhar como babá e empregada doméstica em uma casa de família, mas descobriu algo surpreendente, como conta: “Quando cheguei, o local era também uma casa de encostos e o responsável me disse que eu estava ali porque uma entidade tinha me levado. Apesar de eu não querer estar ali, eu não tinha força para sair porque eu não me sentia mais dona de mim. Ali eu fiquei incorporando com espíritos que se diziam guias”.

Durante quatro anos, ela viveu aquela situação, até que, um dia, na rua, ela quis se matar. Uma jovem, percebendo que Edileusa estava chorando, a evangelizou e deu a ela o livro Orixás, Caboclos e Guias – Deuses ou Demônios?, escrito pelo Bispo Edir Macedo. “Fui embora com o livro e, escondida, li em dois dias. Assim compreendi a origem
do meu sofrimento. Quando terminei a leitura, decidi fugir daquele lugar”, relata.

Trocando de orientador

Edileusa estava disposta a ter uma nova vida e seguiu os dez passos para a libertação descritos no livro, sendo que o primeiro era aceitar Jesus como único Salvador.

Ela passou a frequentar a Universal e 20 dias depois se batizou nas águas. Ela participava assiduamente das reuniões dedicadas à libertação e ao desenvolvimento da fé e da comunhão com Deus. Sete meses depois de ter aceitado o Senhor Jesus, ela recebeu o Espírito Santo.

“Eu nunca esqueci o que a jovem que me evangelizou me disse: ‘Que o segredo de tudo era eu aceitar o Senhor Jesus como único Salvador da minha vida, assim Ele seria o meu guia e eu não precisaria mais me consultar com entidades nem búzios, porque a Palavra de Deus me guiaria. A partir dali eu não me preocupava com mais nada, além de fazer o que agradava a Deus e conhecê-Lo. E Deus me abençoou em tudo”.

Edileusa foi ameaçada por aqueles que se diziam seus guias. Eles disseram a ela que suas pernas seriam quebradas e que ela nunca seria feliz no amor. Mesmo assim, ela seguiu a orientação do Espírito de Deus e confiou nEle. “Nenhuma daquelas ameaças se cumpriu”, afirma ela, que se casou sete anos depois e permanece feliz em seu matrimônio há 34 anos. Tanto Edileusa quanto seu marido servem a Deus “com prazer”, como ela descreve.

Agora você decide

Todos estão sendo guiados por algo ou alguém. Se você quiser que seu guia seja o enviado por Deus, aceite-O com humildade e obediência e, certamente, você nunca mais se sentirá perdido na vida.

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