Ela tinha apenas 10% de chance de viver

Portadora de uma doença muito rara, Marisa corria o risco de morrer ou de ter uma vida cheia de sequelas severas. Seus familiares recorreram à Reunião de Cura na Universal e viraram o jogo

Imagem de capa - Ela tinha apenas 10% de chance  de viver

Para uma pessoa muito ativa e acostumada a “se virar”, ter a mobilidade limitada é uma tortura. “Eu dependia dos outros até para chegar ao banheiro”, diz Marisa da Aparecida de Freitas, (à esquerda da foto ao lado) de 48 anos, que repentinamente se viu doente.

Sem explicação, Marisa começou a sentir falta de ar, o que durou vários dias, até que, em uma noite, praticamente sem conseguir respirar, ela foi levada às pressas ao pronto-socorro.

No hospital fez diversos exames, mas nenhum indicava nada, embora ela continuasse a passar mal. “Desmaiei várias vezes, minha pressão baixou tanto que quase fui a óbito. Então, me levaram para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI)”, explica.

A situação era grave e os médicos lutavam para chegar a um diagnóstico e saber qual seria o tratamento adequado. Enfim, veio o resultado dos exames e ela tinha trombose broncopulmonar, uma doença muito rara. Era um caso gravíssimo, pois as chances de o paciente morrer são de 90%. Na menos prejudicial das hipóteses, os sobreviventes ficam com uma série de sequelas que impactam intensamente sua qualidade de vida, deixando alguns até dependentes de cadeira de rodas.

Uma trombose acontece quando um coágulo sanguíneo (chamado de trombo) se forma e, ao “andar” pelas artérias, se aloja em algum ponto delas, obstruindo a passagem do sangue. Isso causa dores e outras consequências. O trombo geralmente se forma na região das pernas, principalmente nas coxas, e pode também aparecer no quadril. Ele “caminha” pelo corpo e se aloja em lugares como o pulmão e o cérebro. Pode, inclusive, dependendo do tamanho, causar morte imediata.

No caso de Marisa, a trombose se formou nos pulmões, que é uma forma bem rara da doença.

Combate em duas frentes

Marisa estava há 14 dias na UTI, completamente dependente de máquinas e remédios, enquanto os médicos lutavam por seu restabelecimento.

Os familiares de Marisa respeitavam aqueles dedicados profissionais da saúde, mas resolveram procurar a Deus e lutar junto a Ele por um milagre. Toda a família começou a frequentar a Reunião de Cura na Universal, às terças-feiras, realizando orações dentro e fora da igreja, além de fazer votos com Deus.
Era uma luta pela mesma causa em dois campos de batalha: o científico e o espiritual.

Após sua família começar a frequentar as reuniões e fazer as orações, os médicos e enfermeiros notaram que Marisa começou a melhorar. Passou a depender menos dos aparelhos, não foi mais entubada, saiu da UTI e tomava menos remédios. Aos poucos, ela recomeçou a andar e a respirar normalmente.

“Em pouco tempo saí do hospital”, conta Marisa. Ela também diz que os médicos ficaram intrigados, embora estivessem felizes. Queriam até que ela ficasse mais tempo para que pudessem analisar um pouco mais seu caso, pois não só a cura em si, mas também a falta de sequelas e a rapidez na recuperação, os deixou
bastante curiosos.

É muito importante que a pessoa siga direitinho as ordens e indicações médicas. Hospitais, clínicas, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e muitos outros tipos de instituições e profissionais que dedicam sua existência à saúde merecem respeito e que se encare suas atividades com seriedade. No entanto, quando tudo mais falha, o poder de Deus é superior a qualquer doença, a qualquer problema, desde que a pessoa (ou mais pessoas, no caso da família de Marisa) acometida por algum mal esteja alinhada à vontade Divina em sua busca pela vida.

“Não tenho nenhuma sequela”, diz a ex-paciente, o que pode ser comprovado pelo resultado dos exames. “Minha saúde é perfeita. Os médicos dizem que eu escapei mesmo da morte”, comemora.

A saúde é mesmo visível. Marisa e a família continuam a frequentar a Universal. “Eu vou três vezes por semana às reuniões e sempre agradeço muito a Deus por estar bem de novo”, diz Marisa, ex-doente e quase desenganada pela ciência. Ela, que viu a morte bem de perto, hoje aprecia ainda com mais prazer sua independência para ir e vir e retornou aos seu jeito ativo de sempre.

Na terça- feira

Sessão do Descarrego para a Cura do Corpo e da Alma: reunião direcionada a quem sofre com uma doença, dores ou problemas de saúde persistentes.

Todas as terças-feiras no Templo de Salomão e em uma Universal mais próxima de você. Para saber os horários, clique aqui.

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Colaborador

Por Marcelo Rangel / Fotos: Marcelo Alves e Arquivo Pessoal