Ela encontrou, na Universal, motivos para viver

Com a morte do pai e da mãe, Mayra Benete se afundou em relacionamentos abusivos, drogas, bebidas e noitadas

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A vida da autônoma Mayra Benete, de 25 anos (foto a baixo), transformou-se por completo com a perda do pai, que morreu quando ela estava com 11 anos. Naquele momento, a família descobriu que ele era usuário de drogas injetáveis e que estava com Aids. A doença o deixou com a imunidade baixa e ele morreu em decorrência de uma meningite.

“Foi quando a minha mãe descobriu que também estava com o vírus. Ela passou a rejeitar a mim e às minhas irmãs, e nos culpava pelo que estava acontecendo”, conta.

A mãe de Mayra começou a frequentar festas e baladas. Ela deixava as filhas mais novas aos cuidados de Mayra, que era a mais velha.

Aos 13 anos, Mayra decidiu sair de casa, pois não aceitava o namorado violento da mãe. Ela morou em diversos lugares, como na casa de amigos e parentes, até os 17 anos. Depois foi morar com o namorado. “Comecei a viver situações parecidas com a que a minha mãe vivia, pois ele começou a usar drogas dentro de casa. Eu achava que perderia tudo se o perdesse.”

A mãe dela morreu em consequência do vício em drogas. Ela agora estava sem pai e sem mãe, triste e frustrada.

Depois de morar oito anos com o namorado, ela resolveu dar um basta na situação. No entanto, sem a direção certa, continuou a fazer escolhas erradas. “Comecei a fazer tudo o que um dia eu rejeitei. Eu saía para as baladas, bebia e usava drogas. Tudo para preencher o vazio que sentia.”

A jovem passou a alimentar pensamentos ruins, pois nada dava certo para ela. Mayra perdeu o emprego e começou a passar necessidade. Logo foi morar com o namorado, que a humilhava a todo momento.

Certo dia, o namorado foi convidado para conhecer o grupo Força Jovem Universal (FJU) e ela o acompanhou. Foi quando começou a frequentar as reuniões de libertação da Universal. “Não foi fácil me libertar, pois eu tinha muita mágoa dos meus pais. Eu os culpava por tudo de errado que acontecia na minha vida e sentia muito ódio dos meus familiares e das minhas irmãs”, lembra.

Dois meses depois, ela se entregou a Deus e se batizou nas águas, terminou o relacionamento e conseguiu perdoar as pessoas que odiava. Ela se libertou dos vícios e dos sentimentos ruins. “Minha vida foi transformada e eu vivo uma novidade de vida a cada dia, pois tenho o Espírito Santo dentro de mim”, conclui.

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Colaborador

Por Michele Francisco / Fotos: Marcelo Alves e Cedida