E se este fosse o seu último minuto de vida?

Uma reflexão urgente sobre a brevidade da vida e a necessidade de preparar sua alma para a eternidade

Imagem de capa - E se este fosse o seu último minuto de vida?

Imagine ser informado de que, dentro de 60 segundos, tudo que você conhece deixará de fazer sentido – ao menos para você –, pois esse é todo o tempo que lhe resta. Não há tempo para telefonemas, despedidas, pedidos de perdão, transferências bancárias ou publicações nas redes sociais. Nesse instante final, absolutamente tudo ficará para trás: família, filhos, saldo bancário, boletos, projetos pessoais, bens materiais, seguidores e até memórias, afetos e desafetos.

Esse é o destino inevitável de toda a Humanidade, como lemos em Eclesiastes 12:7: “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.” Diante dessa verdade imutável, uma pergunta permanece: quando tudo se desfizer, o que restará? A resposta é: apenas a sua alma. Por isso, Jesus questionou, como descrito em Mateus 16:26: “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?”.

Ele não estava falando da morte física, mas da espiritual e da necessidade de colocarmos em primeiro lugar o que temos de mais precioso: a nossa alma cuja salvação precisa ser conquistada diariamente, por meio de uma vida com Deus, até o nosso último instante na terra.

Nada é nosso de fato

Quem tem a vida entregue a Deus tem consciência de que tudo que possui é um empréstimo que Ele nos concede: o corpo, a carreira, a família, os relacionamentos, as oportunidades, etc. Nada é permanente. Nada é realmente nosso. Tudo, absolutamente tudo, pertence a Ele. Essa mudança de perspectiva tira o peso da alma, porque quem entende que não é dono de nada não se desespera ao sofrer uma perda. Quando vivemos em comunhão com o Espírito Santo, estamos sempre preparados para as intempéries da vida – inclusive para a morte.

Assim, o ato de fé e entrega deve ser constante e não deixado para o último minuto. É uma decisão tomada em vida, quando ainda temos o poder de escolha. Reconhecer nossas fragilidades, limitações e a nossa total dependência de Deus causa um impacto profundo na maneira como encaramos as decisões de cada dia.

Nas Escrituras Sagradas, a passagem do tempo é descrita como breve e comparada a uma planta do campo, que ao amanhecer está viçosa, cheia de vitalidade e força, mas ao entardecer já está murcha e seca. Encontramos um exemplo em Salmos 90:6: “De madrugada floresce e cresce; à tarde corta-se e seca.”

Considerando isso, precisamos refletir sobre a brevidade da vida. Em uma fração de segundo, nosso fôlego pode cessar e chegará o momento em que estaremos diante do Senhor Jesus, quando será trazida à luz cada atitude nossa – seja boa, seja má.
Portanto, agir como se este fosse o seu último minuto reduz a chance de desperdiçar tempo com trivialidades, conflitos, mágoas e tantas distrações inúteis que afastam de Deus.

Essa reflexão não é sobre morte, mas sobre estar preparado e sobre escolher diariamente onde sua alma passará a eternidade. O último minuto, inevitavelmente, virá e cabe a você decidir como ele será: em desespero ou em paz? Isso dependerá de como está o seu relacionamento com Deus.

Daí a necessidade de resolver o problema da sua alma hoje. Para fazer isso, abandone o pecado, conserte-se com Deus, busque um arrependimento sincero e decida, a partir de agora, viver em obediência à Sua Palavra. Não cometa a imprudência de deixar esse gesto crucial para a última hora, pois você não sabe quando será e se terá tempo para fazer uma oração – é bem provável que não. Entenda: para o bem da sua alma, seu relacionamento com Deus deve ser sólido, sincero e contínuo.

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Colaborador

Kelly Lopes / Foto: shironagasukujira/getty images