Duas lições que a parábola do filho pródigo ensina para pais e filhos

Confira mensagem do casal Renato e Cristiane Cardoso durante reunião no Templo de Salomão

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Durante reunião no Templo de Salomão, no domingo último (14), o Bispo Renato Cardoso e sua esposa, Cristiane Cardoso, falaram sobre duas lições importantes que pais e filhos podem tirar de um grande ensinamento que o Senhor Jesus deixou a partir da parábola do filho pródigo.

O Bispo explicou que o filho pródigo era um jovem com anseio de ir para o mundo e curtir, por isso, quis a herança do pai adiantada — normalmente, se recebe a herança quando o pai morre.

“Ele teve uma atitude muito ingrata e egoísta como o pai. O rapaz pegou o dinheiro e foi para o mundo. Gastou tudo e ficou na miséria. E, quando ele se viu na miséria, se lembrou de Deus e do seu pai, e pensou: ‘voltarei para casa do meu pai, não sou mais digno de ser chamado seu filho, pois, pequei contra o céu e contra ele; mas vou pedir ao meu pai que me receba como um de seus empregados’. Quando o pai o viu foi como se o filho nunca tivesse feito nada de errado; o abraçou, deu uma festa e celebrou, porque o filho que estava morto tinha voltado à vida”.

A dor dos pais

De acordo com o Bispo Renato, com a história do filho pródigo, os pais podem tirar uma primeira lição: se, na juventude ou na vida adulta, o filho quer viver a vida do jeito dele e ignorar todos os bons conselhos e a boa criação que pai e mãe deram, o que se pode fazer é “permitir que ele vá e quebre a cara”, por mais doloroso que seja.

“É doloroso, mas essa dor Deus permite que pai e mãe sintam, para que a gente saiba o que Deus sente a respeito de nós, Seus filhos. Deus sente a dor do pai do filho pródigo todos os dias (…) milhões de pessoas dão as costas para Deus, ignoram e vivem à sua maneira (…) pois, Ele não obriga ninguém a crer nEle, ou a viver do jeito dEle”, disse.

E continuou: “Então, mãe e pai, se você tem um filho que insiste na teimosia de dizer ‘eu quero cometer os meus erros para aprender’, você não pode fazer nada a não ser dar o bom ensinamento, dar o exemplo e deixá-lo ir, para que ele, finalmente, erre para aprender. Se ele fosse sábio, ele aprenderia para não errar. Mas, a pessoa que não pensa, quer errar para aprender. Portanto, não fique acorrentando, brigando, pedindo, achando que você, pelo muito falar, vai conseguir impedir que o seu filho caia no mundo”.

Confiar em Deus

Cristiane, por sua vez, comentou que por mais que seja difícil enfrentar esse momento, os pais devem confiar em Deus.

“Essa parte é muito difícil porque você perde o controle do seu filho quando chega uma idade e você sabe que não tem mais autoridade ali para mantê-lo com você. Aquele jovem já não vê você como a única autoridade na vida dele (…) você pensa que tirando as regalias, tirando os direitos vai impedir o seu filho de cometer os erros que o filho pródigo cometeu. Mas não é assim. Muitos pais estão sofrendo porque não deixam o filho fazer o que quer. Mas, ele chegou numa idade que tem o direito de escolher sofrer. E você vai ter que confiar em Deus”, afirmou.

Deixar as portas abertas

Outra coisa que chama atenção na parábola é que o pai não errou ao deixar o filho ir e, além disso, deixou as portas abertas para que ele retornasse quando assim quisesse.

“Quando o filho pródigo pensa em voltar, ele sabe que quem errou foi ele. Ele não tinha nada para falar do pai (…) Quando ele (pai) deu a herança, sabia que o filho não tinha estrutura para ter aquilo. Mas, ele deu mesmo assim e esperou o filho voltar”, observa Cristiane. “Note que quando o filho foi embora, ele sabia que as portas da casa do pai continuavam abertas para ele. O pai não o permitiu ir embora dizendo ‘se você passar daquela porta não é mais meu filho, se sair não volta mais’. Ele não ameaçou o filho. Essa é a segunda lição, mantenha as portas abertas. Quando ele voltar arrependido, dizendo que errou, com humildade, ele tem que ter essa confiança e essa certeza que o pai e a mãe vão ajudar, quando ninguém mais vai”, concluiu o Bispo.

Assista ao vídeo abaixo com a mensagem na íntegra:

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Colaborador

Redação / Foto: Reprodução