Dos vícios e do vazio na alma para uma vida de plenitude
Saiba como Margarete Pereira encontrou a felicidade depois de ter desistido dela
A controladora de acesso Margarete Rocha Pereira, de 31 anos, conta que teve uma infância sofrida em Minas Gerais, onde foi criada. “Eu praticamente não tive infância, pois amadureci antes do tempo em razão das constantes brigas e agressões entre meus pais e, para piorar, eu apanhava muito do meu pai. Por isso, saí cedo de casa, aos 14 anos, me casei e engravidei aos 15 anos”, diz.
Ela explica que acreditou que seria feliz ao formar uma família, mas a realidade foi outra. “Foram muitas brigas. Quando ele bebia, quebrava tudo em casa e era agressivo a ponto de me bater. Aos 19 anos, eu não aguentei mais e me separei dele”, recorda.
Mais uma vez, Margarete desejou recomeçar sua vida, dessa vez com o desafio adicional de criar uma filha. A tristeza na alma, porém, a levou a buscar meios de preencher o vazio que sentia. “Fui conhecer o mundo e passei a fazer o que nunca tinha feito. Conheci a bebida, o cigarro e a maconha. Eu morava sozinha com a minha filha e acolhi uma amiga, que veio morar por um tempo comigo. Ela me apresentou a cocaína, que foi o meu fundo do poço”, diz.

Com o uso da maconha e, posteriormente, da cocaína, Margarete se tornou dependente química e revela que chegou a se prostituir para sustentar o vício. “Uma das minhas piores lembranças é de quando me afundei na cocaína. Eu deixava minha filha sozinha, andava com grande quantidade de drogas, não tinha noção do perigo e que poderia ser presa a qualquer momento”, explica.
Em 2015, em um bar, ela conheceu seu atual esposo e eles logo foram morar juntos, mas ele também usava drogas e as brigas recomeçaram. Para Margarete, o uso de tóxicos se prolongou por quatro anos, até que ela descobriu que estava grávida pela segunda vez.
Mesmo depois do nascimento do filho do casal, as brigas entre Margarete e seu companheiro continuaram. “Eu carregava muito ódio em meu coração e canalizava esse sentimento para as pessoas ao meu redor, incluindo minha filha do relacionamento anterior, minha sogra e meu marido. Durante anos, vivi imersa nesse ciclo prejudicial, enquanto meu esposo permanecia nas drogas”, lembra.
Uma luz brilhou
Cansado de tantos problemas e sofrimentos, o marido de Margarete decidiu buscar ajuda na Universal no início de 2020. Em pouco tempo, ela conta que ele se livrou das drogas e se transformou em um novo homem. Foi aí que ela decidiu acompanhá-lo nas reuniões de Fé: “desde o primeiro dia, eu experimentei uma paz que nunca tinha sentido antes. Comecei a ir às reuniões e, em cerca de 11 meses, me libertei do ódio que eu carregava e aprendi a perdoar e a pedir perdão. Eu também me dediquei a buscar o Espírito Santo depois de ouvir falar que só Ele podia preencher o meu vazio”, detalha.
E, como diz a promessa Divina (Lucas 24.49), Margarete recebeu o Bem Maior. “Tive o privilégio de receber o Espírito Santo e a alegria verdadeira vive em mim. Minha família foi restaurada. Meu esposo é um homem de Deus que me ajudou na caminhada da Fé. Antes, eu tinha o prazer de fazer as pessoas sofrerem, mas, hoje, sou ganhadora de almas”, finaliza.
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