Dinheiro: uma extensão da sua personalidade, responsabilidade e espiritualidade
Na Terapia do Amor, casais e solteiros aprenderam por que a maneira como lidam com o dinheiro revela muito mais do que imaginam — e afeta diretamente a vida amorosa
Com fé e clareza, a reunião da Terapia do Amor desta quinta-feira (15) abordou uma das ferramentas mais usadas — e também mais mal compreendidas — no relacionamento: o dinheiro. A palestra mostrou que ele não é apenas um meio de pagamento, mas uma extensão da personalidade, da responsabilidade e até da espiritualidade de cada um.
“Você pode anotar, porque vai cair na prova: o dinheiro é uma expressão fiel da sua personalidade, responsabilidade e espiritualidade”, afirmou o Bispo Renato Cardoso. A mensagem reuniu casais e solteiros dispostos a entender por que questões financeiras estão entre as principais causas de crises conjugais.
O reflexo do relacionamento na conta bancária
Muitos não percebem que o saldo bancário do casal pode ser um termômetro do casamento. “Quer saber como está o seu relacionamento? Olhe o extrato. Mesmo que o valor seja pequeno ou grande, ele fala sobre a qualidade do seu casamento”, disse o Bispo.
Durante a reunião, foi ressaltado que não é coincidência o fato de que, no divórcio, os bens são divididos — muitas vezes ao meio. Isso acontece porque casamento e dinheiro estão profundamente interligados. Ignorar essa conexão leva a dificuldades tanto financeiras quanto conjugais.
Dinheiro é confiança
Hoje em dia, quase não se vê mais o dinheiro físico. Ele é apenas um número no aplicativo do banco — uma ideia baseada na confiança. O mesmo se aplica ao relacionamento: onde não há confiança, há separação de contas, silêncio sobre ganhos e gastos e suspeitas sobre o futuro do casamento.
Personalidade: como você é com o dinheiro?
O uso do dinheiro expõe o que há de mais íntimo entre o casal. Alguém impulsivo, por exemplo, tende a gastar sem pensar. Já o prudente prefere guardar, ponderar. Isso causa atritos, pois os opostos se atraem — mas também se estranham.
“Você acha que está brigando por causa de dinheiro, mas, na verdade, está brigando por causa de personalidade”, destacou Cristiane Cardoso. Casais precisam entender que essas diferenças não tornam um certo e o outro errado. Pelo contrário: quando bem administradas, essas diferenças se complementam.
O impulsivo, por exemplo, pode ser um excelente empreendedor, alguém que faz acontecer. Já o prudente ajuda a organizar, equilibrar, planejar. Em vez de querer mudar o outro, é necessário aprender a jogar em equipe: cada um com sua função no “time do casamento”.
O perigo de querer agradar a todos
Outro ponto destacado foi o desequilíbrio causado por personalidades muito emotivas. Pessoas assim, por quererem agradar, acabam ajudando financeiramente amigos e parentes mesmo sem ter condições para isso. Resultado? Dívidas e conflitos no casamento.
Por outro lado, quem é extremamente racional corre o risco de se tornar insensível, difícil de conviver, pois coloca a razão acima de tudo. “Deus nos deu equilíbrio”, foi o alerta. O casal precisa ouvir um ao outro, reconhecer suas diferenças e aprender com elas.
Responsabilidade: o dinheiro mostra quem você é
O segundo pilar abordado foi a responsabilidade. Casamentos desmoronam quando um ou os dois são irresponsáveis financeiramente. Muitos casais enfrentam desafios porque ignoram os compromissos que vêm com a vida a dois — como contas, aluguel, decisões sobre onde morar, entre outros.
Quem é responsável entende que cada real gasto ou poupado carrega um propósito. Essa maturidade influencia não só a vida financeira, mas também o respeito e a união no relacionamento.
Espiritualidade: o dinheiro revela quem ocupa o trono do seu coração
Por fim, a palestra destacou que o dinheiro também reflete a espiritualidade de uma pessoa. A forma como alguém lida com os bens materiais mostra quem ocupa o primeiro lugar no seu coração.
“Tem gente que diz que ama a Deus, mas confia mais no dinheiro do que na Palavra. Essa pessoa não percebe que está adorando o dinheiro e não ao Senhor”, alertou o Bispo.
Quando o casal prioriza o espiritual, tudo entra em ordem: há paz, sabedoria nas decisões e equilíbrio nas finanças. Já quando o dinheiro assume o lugar de Deus, o relacionamento se torna materialista, vazio e cheio de conflitos.
A Bíblia ensina: “Onde estiver o seu tesouro, ali estará também o seu coração” (Mateus 6:21). Se o coração do casal está voltado para Deus, o dinheiro será uma ferramenta de bênção, e não de divisão.
Conclusão:
A forma como você lida com o dinheiro não é apenas uma questão de matemática, mas de caráter. Por isso, aprender a usar essa ferramenta com sabedoria pode salvar seu relacionamento — e levá-lo a um novo nível. Quer construir uma vida amorosa sólida? Então comece com fé, diálogo e responsabilidade também na área financeira.
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