Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres

Uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência no último ano no Brasil, durante a pandemia

Imagem de capa - Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres

Desde 1999, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece o dia 25 de novembro como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.

A data foi escolhida para homenagear às irmãs Patria, María Teresa e Minerva Maribal, que foram violentamente torturadas e assassinadas nesta mesma data, em 1960, a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo.

Assim, a violência contra a mulher se arrasta pelos séculos e com a pandemia de COVID-19 só aumentou. De acordo com pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgada em junho de 2021, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência no último ano no Brasil, durante a pandemia. Ou seja, cerca de 17 milhões de mulheres (24,4%) sofreram violência física, psicológica ou sexual no último ano.

O número é menor se comparado com os dados de 2019 (27,4), mas isso não significa que haja motivos para comemoração. O que acontece é a diminuição de agressões na rua (de 29% para 19%) e aumento delas dentro de casa (de 42% para 48,8%). Os especialistas também dizem que pelo agressor passar a ficar mais tempo com a vítima, houve maior dificuldade em registrar as agressões, por isso a queda.

Denuncie

O governo federal possui vários canais de denúncia disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, incluindo feriados. Veja abaixo:

– Ligue para 100 ou 180

– Por mensagem pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008

– Pelo Telegram

– Pelo site da Ouvidoria do Ministério

– Aplicativo “Direitos Humanos Brasil” (para iOS e Android)

Telma conta que apanhava todos os dias do marido

Aos 21 anos, Telma da Silva, hoje com 53 anos, casou-se com um homem extremamente agressivo.

“Eram contados os dias em que eu não apanhava do meu marido. Quando ele chegava em casa, eu já sabia que ele ia me bater”, relembra Telma.

Certa vez, ele a “ajudou” a colocar veneno em um copo para que ela se suicidasse.
Telma ainda tem cicatrizes em seu corpo, daqueles tempos de sofrimento. Além de agredi-la, ele também atacava os filhos e tinha amantes.

Assista o vídeo abaixo e confira o relato completo de Telma:

Como mudar de vida?
Se, assim como aconteceu com Telma, você também tem sofrido e não consegue encontrar uma solução para as suas dores, saiba que o Senhor Jesus pode transformar a sua situação. Mas, isso apenas acontecerá se você tomar a iniciativa de buscá-lO.

Portanto, não perca tempo e participe ainda hoje de um encontro no Templo de Salomão ou em uma Universal mais próxima de sua casa.

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Colaborador

Rafaella Rizzo / Fotos: iStock