Dia Internacional da Síndrome de Down: uma data para celebrar o respeito e a inclusão

Conheça a origem da celebração, conscientize-se sobre a causa e propague a inclusão!

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Celebrado em 21 de março, o Dia Internacional da Síndrome de Down tem como propósito principal a conscientização quanto à inclusão e à necessidade de direitos equitativos aos indivíduos com a condição genética em todos os âmbitos sociais.

Dia Internacional da Síndrome de Down: uma data para celebrar o respeito e a inclusão!

E a escolha da data não foi por acaso. Isso porque o dia 21/03 representa a triplicação (trissomia) do 21º cromossomo presente no núcleo das células do corpo humano, que caracteriza a Síndrome de Down (SD). Uma proposta feita pelo Brasil à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2011, e que foi aprovada unanimemente.

Nesse dia, programações especiais como eventos e atividades em torno do assunto promovem o debate sobre a expansão de oportunidades de desenvolvimento e a convivência sadia na sociedade.

No mundo, estima-se um caso de trissomia em cada 1 mil nascimentos. Já no Brasil, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica, há cerca de 300 mil pessoas com Síndrome de Down.

Entenda a trissomia:

Os cromossomos são estruturas formadas por uma molécula de DNA, material biológico responsável por conter informações genéticas, e proteínas associadas presentes nas células dos seres vivos.

Cada espécie possui um número específico de cromossomos. E, em uma célula somática humana, existe um total de 46 cromossomos, divididos em 23 pares.

Com isso, a Síndrome de Down é gerada quando há uma terceira cópia do cromossomo 21, que leva o indivíduo a um total de 47 cromossomos em todas as suas células em vez de 46, como a maior parte da população.

E o que muda?

Em geral, bebês e crianças com Síndrome de Down, além das características físicas herdadas pela alteração genética, como olhos amendoados e baixa estatura, possuem limitações em seu aprendizado, que implicam em um desenvolvimento mental e intelectual mais gradativo em comparação às demais.

Os indivíduos com a condição genética possuem também maior propensão ao desenvolvimento de algumas doenças e hipotonia (falta de firmeza) muscular. Com isso, devido as suas necessidades específicas de saúde e aprendizagem, o acompanhamento médico contínuo e a assistência profissional multidisciplinar são essenciais para habilitá-los ao convívio e participação social.

Leia também: Síndrome de Down: conhecimento é o caminho para a inclusão

Conheça a ABADS:Dia Internacional da Síndrome de Down: uma data para celebrar o respeito e a inclusão!

Nesse sentido, a Associação Brasileira de Assistência e Desenvolvimento Social – ABADS oferece atendimentos beneficentes às pessoas sob condição do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, também, portadoras de Deficiências Intelectuais, por meio da realização da sua atuação em diferentes áreas, como na Saúde e na Educação. Ainda, serviços como de Assistência Social auxiliam as famílias atendidas pela organização na conquista e garantia de seus direitos.

Além dessas iniciativas que reforçam a inclusão, o respeito e o acolhimento para com o público em questão, a ABADS conta com programas profissionalizantes, como o Emprego Apoiado, que visa o desenvolvimento de talentos de cada indivíduo e suas potencialidades destacadas no mercado de trabalho.

A ABADS também estende os cursos de formação profissionalizantes aos familiares de suas crianças, jovens e adolescentes atendidos, e dissemina informações sobre a causa, pois acredita em uma sociedade acolhedora e respeitosa.

 

 

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(*) Com a colaboração da ABADS

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Colaborador

Yasmin Lindo (*)/ Fotos: iStock e Cedidas por ABADS