“Estou perto de completar 80 anos e durante 6 dessas quase 8 décadas tenho caminhado com o meu Senhor Jesus. Claro que não passei por tudo, porque por mais que se viva ninguém provará todas as experiências que a vida proporciona. Contudo, já experimentei muitas injustiças, dores e calúnias. Então, se tem algo em que fui provado e tive de aprender na prática, foi o perdão”. No livro “O prazer da vingança – Como superar o passado e libertar a alma do cárcere da mágoa“, são com essas palavras que o Bispo Edir Macedo inicia uma reflexão sobre um tema tão presente na vida humana.

• E, no dia 21 de abril, no Templo de Salomão e em toda a Universal, ocorreu um evento especial para o lançamento da obra: “O Domingo do Perdão“.

O que você precisa entender:

No Templo de Salomão, o Bispo Renato Cardoso explicou para os participantes: “duas coisas que você precisa aprender e entender sobre mágoa e perdão. A primeira coisa: a mágoa. A mágoa faz todo sentido do ponto de vista emocional, porque do ponto de vista racional você entende que a mágoa só machuca o magoado e não machuca o ‘magoador’. Outra coisa que você precisa entender: é sobre o perdão. Assim como a mágoa só faz sentido do ponto de vista emocional, o perdão só faz sentido do ponto de vista racional. Se você usar a sua inteligência, o perdão faz todo sentido. O perdão faz você entender que você não pode se manter em uma prisão de mágoa com a pessoa que te magoou. Então, o perdão nos faz entender que a melhor coisa para mim é eu liberar o perdão para quem me magoou”.

• Ele também acrescentou que precisamos tomar cuidado quando “apontamos o dedo” para alguém. “Porque nenhum de nós, como o salmista falou (Salmos 130:3), se o Senhor fosse fazer uma lista dos nossos pecados, subsistiria. Quem poderia ficar de pé diante do Senhor?”
• Ainda que você não tenha participado do “Domingo do Perdão”, reflita sobre este assunto e se você precisa limpar o seu interior, aproveite esta oportunidade. Inclusive, você também pode adquirir o seu exemplar na loja virtual Arca Center. Além disso, vale acrescentar que o perdão é um exercício diário e, portanto, constante.

Liberando o perdão:

No Acre, Jhennify Peres, que participou do encontro, apontou: “eu era uma jovem cheia de rancor, mágoas, traumas. E, através dos traumas do passado, eu não perdoava. Isso acarretou que os anos foram se passando e eu descontava em mim e no meu próprio corpo a falta de perdão. Eu achava que eu nunca era o suficiente, que nunca ia dar certo. No momento em que eu decidi (porque o perdão é uma decisão), veio o amor, a compreensão. Então, eu senti uma paz dentro de mim que eu nunca havia sentido. Eu posso dizer que o perdão cura. Ele transforma e, principalmente, liberta”.

Huana Matos, do Piauí, passou por uma experiência semelhante: “através da leitura do livro ‘O Prazer da Vingança’, eu pude aprender e entender o motivo de tantas situações pelas quais passamos no decorrer da nossa vida. Assim como um espelho mostra as nossas qualidades e os nossos defeitos, este livro tem me ajudado a me enxergar (no que eu posso melhorar) e, consequentemente, a minha comunhão com Deus tem sido fortalecida. Apenas Deus, como Justo Juiz, possui a autoridade para julgar alguém. Qualquer sentimento, por menor que seja, não deve ser guardado, porque isso pode prejudicar a nossa eternidade”.

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