Deus quer ser provado por você

Há quem tenha dúvida se as promessas descritas na Bíblia são verdadeiras, mas só há uma maneira de saber: colocando à prova Quem as prometeu. Saiba como

Imagem de capa - Deus quer ser provado por você

Quando queremos saber se algo é de fato bom e verdadeiro, é preciso que haja uma ação da nossa parte para que ocorra uma chance de que aquilo seja provado. Por exemplo: para sabermos se uma comida é saborosa, é necessário que a experimentemos; para sabermos se um aparelho funciona como anunciado pelo fabricante, é preciso que o testemos; para que digamos que um lugar é tão bom quanto as pessoas que já o visitaram dizem que é, temos que conhecê-lo pessoalmente; e, da mesma forma, para identificarmos se uma pessoa é tão interessante quanto mostra aparentemente, é apropriado que convivamos com ela. É assim com tudo na sua vida: depois de provar algo, você o aprova ou não. E só quem garante a veracidade do que promete pode ser colocado à prova.

Por isso Deus, apesar de ser o Criador de todas as coisas – ou seja, o Dono de tudo –, como está escrito em Colossenses 1.16-18, se dispõe a ser provado. Ele propõe um desafio, o único em toda a Bíblia, para provar que Suas promessas são verdadeiras, conforme está descrito em Malaquias 3.10: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de Mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida”.

Talvez você se pergunte: “mas, se Deus é o Dono de tudo, por que Ele precisaria do meu dinheiro para manter a Casa dEle? Ele mesmo não poderia sustentá-la?” Primeiramente, é preciso entender que o dízimo, por definição, significa a primeira (ou seja, a primícia) e a melhor parte de algo e que a oferta é uma forma de demonstrar sua gratidão por Ele. Nesse sentido, tanto o dízimo quanto a oferta revelam reconhecimento, ou seja, quando Deus, em Sua ordenança, diz para levamos os dízimos e as ofertas em Sua Casa – a saber, a Igreja – Ele está nos dando a oportunidade de reconhecê-Lo como Senhor e mostrar que Ele é o primeiro em nossas vidas. É uma atitude que demonstra que não O estamos colocando em primeiro lugar apenas ao devolver um valor monetário, mas O priorizando em tudo, honrando-O com nossa maneira de viver, nosso caráter, nossas escolhas, nossos sonhos e nossos projetos.

E por que Deus escolhe os “dízimos e as ofertas” para fazer essa prova? O Bispo Renato Cardoso, durante uma reunião no Templo de Salomão, em São Paulo, explicou que Deus escolheu essa forma de propor o desafio ao ser humano por saber o quanto ele é ligado ao dinheiro e depende dele para sobreviver. “Ninguém vive sem dinheiro nem o mendigo. Deus, por saber da nossa fraqueza, da nossa dependência do dinheiro, disse: ‘Eu vou mostrar que você não precisa depender do dinheiro. Você precisa depender de Mim primeiro. Eu vou supri-lo no que você precisa e vou provar para você, mas primeiro você tem que fazer prova. Se você me provar que depende de mim, que crê em mim, Eu vou provar para você que nunca vai lhe faltar nada. Pelo contrário, você vai ter tanto que não saberá onde colocar’”, ressaltou.

Todos aqueles que demonstram a sua honra a Deus por meio de suas primícias têm também sido honrados generosamente por Ele, a exemplo das pessoas cujas histórias você lerá a seguir.

Esforços limitados
Todo esforço que o biomédico pesquisador científico Reinaldo Manhani, (foto abaixo) de 58 anos, fazia para que sua vida fosse diferente da situação familiar difícil que viveu na infância não gerou resultados permanentes enquanto ele dependeu apenas do seu conhecimento. Ele acreditava que por meio dos estudos sua história seria diferente da de seus familiares. “Já na adolescência passei a trabalhar de dia e estudar de noite. Concluí uma formação universitária que, na época, 30 anos atrás, para minha condição social, era quase impossível. Logo após a conclusão do curso de biomedicina, busquei a prospecção para a minha profissão no Hospital das Clínicas de São Paulo”, conta. Assim, ele ingressou na instituição, que é referência no País, como estagiário e lá trilhou uma carreira profissional de sucesso. Foi quando conheceu a mulher com quem posteriormente se casou e teve dois filhos.

Reinaldo parecia ter alcançado a tão sonhada estabilidade: ele tinha sua família, uma carreira bem-sucedida, artigos de pesquisa médica publicados com repercussão internacional e poder aquisitivo, entre outros. Os conflitos no casamento, porém, o tornavam um homem frustrado. Dessa forma, ele focou toda a sua dedicação à paternidade, pois desejava ser para os filhos, segundo conta, “o pai que desejou ter”. E, assim, criou um forte laço afetivo com os filhos.

Depois de dez anos, o casamento chegou ao fim e, pela lei, a guarda dos filhos ficou com a ex-esposa. “Eu não aceitava o distanciamento e o novo cenário, que foi passar de pai cuidador para pai visitante, entrei em depressão grave e passei a fazer tratamento. Eu usava medicamentos controlados e fazia psicoterapia com profissionais de destaque da área, porém não fui bem-sucedido”, relata. Com a perda da família e a depressão, a saúde dele ficou debilitada, o que o levou a ficar desempregado.

Um dia, tentando sintonizar uma estação de rádio, Reinaldo ouviu um programa da Universal e se interessou pelo assunto que era abordado. Depois de ouvi-lo de novo mais alguns dias, ele decidiu participar de uma reunião na Igreja. Ele começou a participar assiduamente das reuniões, mas questionava tudo que era falado e as realizações que as pessoas contavam que alcançavam. Até que ele entendeu que sua vida era resultado do fato dele não colocar Deus em primeiro lugar. “Constatei que todos os meus esforços e conhecimentos científicos eram limitados e que com a força do braço eu não chegaria a lugar nenhum”, declara. Ele conta o que fez depois de entender isso: “eu decidi viver a fé de forma intensa, genuína, sem questionamentos, vencer todos os preconceitos e o orgulho e me render aos ensinamentos vindos do Altar. Aprendi a praticar a fé inteligente”.

Por entender a posição que Deus deveria ocupar em sua vida, não foi difícil para ele fazer uma prova com Deus nos dízimos e nas ofertas. Ele compreendia, conforme recorda, que depois da entrega no Altar, o passo seguinte era a obediência para que ele tivesse um relacionamento verdadeiro com o Altíssimo.

Assim, a vida dele começou a mostrar os resultados dessa obediência à Palavra de Deus. “Me lancei de corpo, alma e espírito na fé. Quanto mais eu me aproximava do Altar e da fé, mais eu via resultados. Constatei que realmente eu estava no caminho certo. Paulatinamente, novos horizontes foram se abrindo em minha vida e hoje ela está totalmente restaurada. Atuo na área de medicina personalizada para tratamento de câncer, que foi em que me especializei”, relata.

Ele garante que foi curado da depressão, que seus dois filhos, atualmente jovens adultos, são motivo de alegria e que superou toda a frustração na vida amorosa ao se casar novamente. “Posso afirmar que as janelas dos céus que se abriram foram a transformação do meu eu, da direção, dos pensamentos e da visão. Quando colocamos Deus em primeiro lugar, confiamos que Ele está na direção, que Ele é o leme da nossa vida”, conclui.

Sem perspectivas
A história da empresária Jarilene Stuque, (foto abaixo) de 46 anos, em parte se assemelha à de inúmeros nordestinos que migraram para São Paulo em busca de uma vida melhor. Integrante de uma família muito pobre, ela e seus 15 irmãos nasceram no sertão baiano. Na adolescência, ela chegou a São Paulo e abriu mão dos estudos para poder trabalhar, pagar as despesas e ajudar seus pais que ficaram no Nordeste. Para tanto, ela fazia faxinas e passava roupas para ajudar a pagar o aluguel da casa onde morava com quatro pessoas. O imóvel ficava no quintal da residência de outros familiares.

O sonho de Jarilene ao chegar à “cidade grande” era trabalhar, ter uma vida melhor e poder voltar para sua terra natal. Os sonhos, contudo, mudaram. “Engravidei, me casei e minha sogra nos deixou morar no quintal da casa dela. Aquele sonho tinha morrido”, conta. Os anos foram passando e apenas o marido de Jarilene trabalhava para sustentar a família. Foi quando ela se deu conta da condição em que vivia, ou seja, que sempre morou de favor na casa de alguém e que todos ao seu redor levavam a mesma vida. Isso acendeu uma inquietação dentro dela.

“Durante a vida toda, eu não saía do lugar. Eu estava condenada a viver no fracasso e estava acostumada a isso”, ressalta.

Então, ela recebeu um convite para participar de uma reunião na Universal. Logo na primeira vez em que foi à Igreja, ela teve certeza de que sua vida poderia mudar. À medida que participava das reuniões, ela foi aprendendo sobre a importância de honrar a Deus, mas, apesar de não ter sido difícil aceitar a conduta de devolver o dízimo, ela não o fazia da maneira correta. Então, ela decidiu fazer uma prova com Deus, agindo como a Palavra de Deus orienta. “Eu não trabalhava, mas, tudo que vinha para a minha mão, eu separava o dízimo, mas não colocava Deus em primeiro lugar. Até conquistei algumas coisas. Eu sabia que tinha que devolver o dízimo, mas não era o primeiro. Então, entendi que Deus queria a primícia, que tudo o que eu fizesse em primeiro lugar fosse para Deus. Foi assim então que houve uma virada na minha vida”, diz.

Jarilene tinha uma pequena perfumaria, mas Deus lhe deu a oportunidade de abrir uma loja maior. E, apesar do medo inicial que surgiu de abrir um novo negócio, ela conta que a certeza que vinha de Deus era maior. Ela expandiu do ramo de cosméticos para o de supermercados e seu único sócio era Deus. Isso ocorreu um pouco antes da pandemia de covid 19, em 2020. “Eu não tinha dinheiro nem experiencia e Deus me honrou”, garante.

Ainda no período de pandemia, surgiu a oportunidade de ter o segundo mercado e, com ele, hoje, ela obtém um faturamento dez vezes maior do que antes. Além disso, agora ela está entrando no setor de pets.

Mesmo sem estudo, Jarilene diz que não sente insegurança por causa da parceria que tem com Deus e pela certeza de que tudo dará certo. “Me perguntam como consigo e eu digo que é graças a Deus. Hoje eu olho para trás e vejo o quanto cresci em estrutura, em conhecimento, em tudo. Deus me deu direção e entendimento. Me colocar em segundo e ter Deus em primeiro é o que tem sustentado os meus negócios. Tudo o que eu conquistar deve ser para glorificá-Lo. Para mim, é uma honra ter Deus como primeiro na minha vida e estar em segundo lugar. O dízimo é pouco perto do que Deus me dá todos os dias. É tudo dEle”, comemora.

“Deus não tinha lugar na minha vida”
Desde muito jovem, Mario Luis de Araújo, hoje com 44 anos, fez do dinheiro o foco principal da sua vida e, para consegui-lo, ele fazia qualquer coisa, inclusive roubar. Essa busca começou depois de uma tragédia. Ele conta que, por volta dos 14 anos, sua mãe e seu padrasto tinham saído para trabalhar e os funcionários da companhia elétrica chegaram em sua casa para cortar o fornecimento por falta de pagamento. À noite, para que ele e os quatro irmãos não ficassem no escuro, eles foram brincar com outras crianças na calçada da casa deles. Até que começou uma confusão e um rapaz disparou um tiro que acertou a irmã de Mario, (foto abaixo) de 11 anos, na cabeça e ela morreu.

Por medo, seus pais decidiram sair daquele local e, assim, as dificuldades aumentaram ainda mais. Sem opção, Mario passou a trabalhar, ainda que sua mãe não exigisse isso dele, que ainda era adolescente. “Eu pensava: ‘que vida financeira desgraçada é a nossa’. Por não ter dinheiro para pagar a luz, eu perdi minha irmã. Se estivéssemos dentro de casa, ela não teria morrido”, revela.

Um tempo depois, ele conseguiu um emprego, mas, segundo conta, apesar de ter a boa intenção de querer ter condições de dar o melhor à sua família, os meios que ele usava para isso eram errados: “eu trabalhava e, apesar de ganhar pelo meu trabalho, aquilo ali não me supria. Eu já tinha algo ruim no meu interior, o que fazia com que eu visse brechas para roubar, desviar materiais e fazer outras coisas nesse sentido no local em que trabalhava”.

Por volta dos 18 anos, por ganância, ele entrou para a criminalidade, mas foi preso e ficou detido por três anos. Quando foi solto, ele achou que a situação melhoraria, mas ficou pior, porque, além de não ter dinheiro, ele também não tinha mais a confiança da família. Ele, então, decidiu que levaria uma vida honesta e chegou a trabalhar em quatro empregos, onde obtinha uma renda razoável, mas o que recebia era destinado ao vício em bebida, a farras com mulheres e para a compra de roupas caras.

Mario conta que as pessoas que lhe diziam que Deus poderia lhe dar um futuro diferente, mas ele as ignorava. “Eu não tinha nenhum tipo de temor nem de respeito. Deus não tinha lugar na minha vida. Eu fazia tudo que eu decidia fazer”, afirma.

Foi quando ele recebeu um convite para ir a uma reunião na Universal. “Eu ouvi que se colocássemos Deus como o primeiro, Ele também nos colocaria como primeiro nas coisas que fazíamos”, lembra. Inicialmente, ele teve receio no tocante a devolver o dízimo, mas aceitou o desafio. “Para fazer isso, o principal foi negar a mim mesmo, ao meu orgulho, à minha prepotência e a tudo o que eu achava que poderia fazer com a força do meu braço. Eu tinha algumas vontades que eu não satisfazia porque queria honrar a Deus em primeiro lugar e aí as coisas começaram a acontecer. A família já olhava para mim de forma diferente. As pessoas já viam outro comportamento em mim e Deus foi me dando inspiração”, enfatiza.

Mario diz que concluiu os estudos até a sétima série, mas hoje é empresário e atua no ramo de provedores de internet. Ele afirma que se surpreende com o que Deus lhe dá condições de fazer.

“Colocar Deus em primeiro transformou a minha vida. Quando procurei ter comunhão com Deus, O busquei com respeito, com consideração por Ele, O coloquei como o primeiro em tudo, a partir daí tudo mudou. Hoje tenho uma família abençoada, uma casa confortável, minha empresa cresce e se desenvolve. Eu não corro atrás de nenhuma bênção. Só dobro os meus joelhos e peço que minha vida testemunhe a glória de Deus”, assegura.

É preciso reconhecer que Deus é o Senhor de tudo, que Ele mantém nossa vida em ordem e que ser dizimista é uma forma de mostrar este reconhecimento. Faça uma prova com Ele. Durante o mês de junho, e especialmente do dia 4 ao dia 11, em todas as Universal, viva o propósito Provai-Me. Essa é a oportunidade para que todos vejam a Palavra de Deus se cumprir e isso vale tanto para quem já faz isso como para aqueles que ainda têm dúvidas a respeito da credibilidade de Sua Palavra. Só há uma maneira de saber: provando-a. Procure a Universal mais próxima e obtenha mais informações.

imagem do author
Colaborador

Núbia Onara / Fotos: gremlin/getty images, Demetrio Koch e Guilherme Branco