Diogo Rodrigues Calderan, de 35 anos, começou a praticar assaltos ainda muito jovem. Na adolescência, ele trabalhava em um bar e ali conheceu pessoas que viviam na criminalidade. Aos 15 anos, ele começou a praticar pequenos roubos e aos 16 anos já era piloto de fuga e estava cada vez mais envolvido com o mundo do crime. Aos 18 anos, Diogo praticava assaltos a mansões e foi preso por formação de quadrilha. Ele ficou dois anos na prisão.

“Passei por rebeliões dentro da cadeia, conheci pessoas perigosas e me envolvi com uma organização criminosa.”

Depois de cumprir pena, Diogo passou a praticar assaltos maiores, como roubo de cargas de grandes empresas.

Nesse período, ele conheceu sua atual esposa e foi morar com ela, mas continuou na mesma vida. “Eu achava que o que eu fazia estava certo. Depois de dois meses fui preso novamente. A polícia não queria mais me prender, queria me matar, porque eu fazia muitos assaltos na cidade”, relata Diogo, que ficou preso mais cinco anos. Nessa época, ele se envolveu com as drogas. Ele fumava maconha, cheirava cocaína e usava todos os entorpecentes que lhe ofereciam na cadeia.

Diogo conseguiu passar para o regime semiaberto, mas sua liberdade não era completa: “eu estava preso espiritualmente, destruído internamente, na vida do tráfico, das drogas e da marginalidade”. Quando Diogo saiu da prisão, sua esposa estava grávida. Ele pensou que sua vida mudaria, mas, infelizmente, voltou a andar com más companhias. Ele se tornou gerente do tráfico, além de continuar a roubar: “eu era escravo do diabo e achava essa vida completamente normal”.

Sua família ofereceu ajuda para que ele saísse daquela vida, mas Diogo a ignorou. Ele revela que recebeu um convite para entrar em uma organização criminosa e, um ano depois, foi preso de novo por fazer assaltos e trocar tiros com a polícia.

Certo dia, sua esposa foi visitá-lo na prisão e disse que não queria aquela vida para a filha deles. Ela deu a ele a escolha de mudar ou de perder as duas para sempre. Diogo conheceu o Senhor Jesus por meio do trabalho do grupo Universal nos Presídios (UNP). Ele participava das reuniões dentro da prisão e foi lá que teve um encontro com Deus. “Passei mais um ano na prisão, com as drogas e a criminalidade ao meu redor, mas resisti e não me envolvi mais com nada que fosse errado.” Sua esposa passou a visitá-lo com mais frequência. “Enfrentei muitas lutas e perseguições, mas me mantive firme, fiel ao Senhor Jesus, pois sabia que somente Ele poderia me ajudar”, diz Diogo.

Ele foi batizado com o Espírito Santo em uma madrugada, depois de ouvir a mensagem do Bispo Macedo na Rede Aleluia de rádio. “O Espírito de Deus desceu sobre mim e foi maravilhoso. Tive paz e a certeza de que Deus é comigo”, conta.

Hoje Diogo está livre, tem a família restaurada, a vida financeira abençoada e a certeza da Salvação. “Sou um exemplo para meus filhos e uma pessoa totalmente diferente. Além disso, faço parte do grupo UNP e ajudo quem está na mesma situação em que eu me encontrava antes”, finaliza.