Há exatos 62 anos, no dia 21 de março de 1960, cerca de 20 mil pessoas protestavam contra uma lei que limitava os lugares por onde a população negra poderia transitar na África do Sul. A manifestação pacífica sofreu um ataque a tiros das tropas do Exército. O “Massacre de Sharpeville”, como ficou conhecido, ocorreu na província de Gautung, durante o regime do Apartheid, e deixou 69 mortos e outros 186 feridos.

O Apartheid foi uma política de segregação racial, implementada a partir de 1948, que tirou os direitos da população negra na África do Sul. A exemplo da Lei de Passe que exigia aos negros portar um documento que indicava quais os lugares e os horários permitidos para circular. Caso contrário, corriam o risco de pena de detenção.

Com esse acontecimento, o mundo passou a ter conhecimento sobre a situação no país africano e, assim, a luta contra a segregação racial começou a se espalhar por todos os continentes. Nove anos depois, em 21 de novembro de 1969, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu a data como sendo o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, em memória às vítimas deste massacre.

Preconceito ainda se faz presente

Embora a proibição da discriminação racial esteja presente em todos os principais instrumentos internacionais de direitos humanos e também na legislação brasileira, infelizmente, o preconceito ainda se faz presente na sociedade e, na maioria das vezes, em eventos e situações do cotidiano.

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Ajude a combater a discriminação racial

É muito importante combater as atitudes racistas.

A saber, você pode denunciar racismo e injúria racial direto pelo telefone da Polícia Militar. Bem como, ao Ministério de Direitos Humanos por meio do Disque 100. Ademais, vale ressaltar que o serviço funciona diariamente, 24 horas. As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel.