Cursos de Elétrica, Pintura, Salgados e Garçom transformam realidades em Presídio de Iaras
Dezenas de detentos participaram. Saiba mais
Pela primeira vez, foram realizados os cursos de Elétrica, Pintura, Salgados e Garçom na Penitenciária “Orlando Brando Filinto”, localizada na zona rural do município de Iaras, no estado de São Paulo. A iniciativa foi promovida pelo programa social Universal nos Presídios (UNP), do Bloco de Bauru.
Outros detalhes
- Seis voluntários estiveram envolvidos na ação;
- Dezenas que detentos participaram da iniciativa;
- Os cursos tiveram duração de oito semanas cada, totalizando 24 horas de ensinamentos;
- As aulas de Garçom foram ministradas pelo professor Carlos Roberto; as de Salgados, por Shirley Colpas; o curso de Pintura, por José Luis; e o de Elétrica, pelo professor Lucas Xavier;
- Após o encerramento dos cursos, eles participaram de uma formatura com certificação.

Mensagem de fé transmitida durante o curso
“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6:33
Antes de mais nada, a principal mensagem compartilhada durante os cursos foi que a justiça de Deus se manifesta por meio da Sua misericórdia.
Ou seja, para aqueles que estão sendo julgados pela justiça dos homens, que muitas vezes não contempla a misericórdia, resta a justiça divina — uma justiça que acolhe e perdoa aqueles que se arrependem e se humilham diante de Deus.
Depoimento do professor compartilhando a experiência
Nesse sentido, o professor do curso de Elétrica, Lucas Xavier, compartilhou sua experiência e destacou os momentos marcantes ao longo da iniciativa:
- “A recepção do curso por parte dos detentos foi de muita alegria. Todos ficaram extremamente gratos por terem a oportunidade de dar os primeiros passos, mesmo dentro do presídio, rumo a uma nova vida e a uma nova profissão.
- “Estando em uma situação de constante julgamento por parte da sociedade, ter alguém que não os julga pelo passado, mas que acredita no potencial de um recomeço, é essencial. E é nítido que, para eles, essa atitude tem um valor imenso.”
- “Mesmo sendo um trabalho voluntário, saber que podemos contribuir para que esses alunos voltem a sonhar e se reintegrem à sociedade com dignidade é algo que traz uma imensa alegria. O prazer de fazer o bem ao próximo é uma sensação extraordinária. No fim, todos são beneficiados: os alunos, os voluntários e todos os envolvidos no projeto”, finalizou o professor.
O que disse o Pastor da UNP
Inclusive, o Pastor Edmilson Ferreira Alves, responsável pelo trabalho evangelístico da UNP na região de Botucatu (Bloco de Bauru), destacou a importância do contato direto com os reeducandos por meio dos cursos:
- “Essa proximidade é fundamental, pois trabalhamos para que o reeducando encontre força dentro de si mesmo, por meio de uma mudança de pensamento que eleva sua autoestima e lhe dá condições de um novo recomeço na sociedade”, disse ele.
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Em resumo, seja um voluntário. Procure uma igreja mais próxima e, sobretudo, converse com o pastor.
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