Cristianismo supera barreiras na Coreia do Norte
Apesar de perseguição, aumenta número de pessoas que tiveram contato com a Bíblia
A perseguição aos cristãos segue crescendo na Coreia do Norte. Ao mesmo tempo, o cristianismo se espalha cada vez mais entre os norte-coreanos. É o que demonstra o White Papers on Religious Freedom 2020.
De acordo com o documento, organizado pelo Centro de Banco de Dados para Direitos Humanos da Coreia do Norte, o número de pessoas que tiveram contato com a Bíblia aumenta 4% ao ano desde 2000.
O documento ainda aponta que, em 2014, o ditador coreano Kim Jong Un, emitiu a ordem de “prender pessoas que tinham contato com o cristianismo”.
De fato, 46,7% dos mais de mil entrevistados afirmaram que há no país campos de trabalho forçado para onde são enviadas as pessoas que tiveram qualquer contato (ou que suspeita-se ter qualquer contato, mesmo sem provas) com o cristianismo.
Coreia ainda é o maior perseguidor
Ao mesmo tempo em que o cristianismo segue vencendo barreiras na Coreia do Norte, o país reafirma a perseguição aos cristãos.
A lista mundial de perseguição aos cristãos organizados pela Organização Não Governamental (ONG) Portas Abertas aponta que a Coreia do Norte realiza opressão comunista, perseguindo, torturando e, suspeita-se, matando cristãos.
Ali, a única religião permitida é a ideologia comunista juche e a adoração ao próprio ditador do país.
Tamanha violência contra os cristãos faz com que o crescimento de 4% ao ano e pessoas apresentadas à Bíblia seja grandioso.
A perseguição coreana aos cristãos é tão grande que envolve até seu principal parceiro cultural e econômico, a China. Os países são vizinhos, o que faz com que muitos norte-coreanos fujam para a China para, dali, irem para um país seguro. Entretanto, China e Coreia do Norte têm acordo para a prisão e deportação de coreanos, informando se são suspeitos de serem cristãos ou não.
A China, por si só, também persegue os cristãos. Clique aqui e saiba as ações governamentais para que essa perseguição exista.