Fala que eu te escuto aborda polêmica sobre crianças em publicidade LGBTQIA+
Campanha do Burger King trouxe o tema à tona. Entenda
Recentemente, o Burger King promoveu uma campanha publicitária, cujo tema era “Como explicar?”, em que crianças falavam sobre relacionamentos LGBTQIA+.
No dia 30 de junho, o programa “Fala que eu te escuto” abordou sobre o assunto.
Para o deputado Altair Moraes, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, que participou da programação por videoconferência, a ação de marketing da marca extrapolou limites: “Como pai e avô, eu estou indignado com que está acontecendo. Nós não podemos aceitar que qualquer pessoa que seja – muito menos uma empresa – use da sua propaganda para influenciar as crianças com assuntos de sexualidade”.
Ele acrescentou que é notória a presença da ideologia política de esquerda em conteúdos que atingem valores conservadores, como o ocorrido. Além disso, o material esbarra em diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que tem como objetivo garantir a integridade na fase inicial da vida.
Igualmente, o colunista Rodrigo Constantino enfatizou que a ideologia de gênero não tem base na biologia: “A ideologia de gênero é uma aberração científica. Nega a própria biologia. Homem nasce homem e mulher nasce mulher. Mas, eis que esse pessoal resolveu que tudo isso é subjetivo e existem dezenas de gêneros. E que se você se sente do sexo oposto, então você é do sexo oposto. Não se pode nem mesmo falar mais em transtorno, como constava no DSM. Pois isso já é politicamente incorreto e ofensivo”.
O programa contou com a opinião, inclusive, de homossexuais. “Sou homossexual e não concordo com a propaganda que o Burger King fez usando crianças para falar sobre relações LGBTQIA+. Não cabe a uma empresa fazer isso”, disse Aguisson Martins.
A advogada Maria Fernandes pontuou que “o tema é bem delicado”, mas que “criança precisa ser criança, ou seja, se preocupar apenas em brincar”. “Como mãe e como profissional, vejo que elas estão tendo a infância reduzida, pois estão sendo estimuladas a se preocuparem com algo que não pertence à idade delas, pois tudo tem o seu tempo”, reiterou a profissional.
A psicóloga Adrielle Olian também criticou a postura da marca. “Essa exposição é desnecessária. A criança não tem capacidade cognitiva para compreender a questão da sexualidade. Quando a criança chega na puberdade e tem dúvidas, cabe aos responsáveis darem essa orientação sexual e não a uma lanchonete”.
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Durante o programa, os apresentadores foram acusados de serem preconceituosos. O Bispo Eduardo Bravo, no entanto, esclareceu: “Não é preconceito é conceito. É o conceito da família, de proteger as crianças, o conceito de guardar a pureza da criança e deixar a criança decidir. Amanhã, quer viver sua sexualidade como queira? Tudo bem, nós respeitamos, mas influenciar as crianças é, realmente, inaceitável”, disse.
Ele ainda aproveitou o momento para reiterar que as crianças não devem ser expostas ao tema tão cedo. “São decisões que as crianças não estão prontas para tomar. Nós não somos contra o grupo, o movimento, mas sim contra a influência exercida, imposta às crianças”, afirmou.
Confira o conteúdo na íntegra no vídeo abaixo:
Na plataforma Univer Vídeo, há o documentário “O vestido roxo“, que conta as experiências traumáticas da infância de Walt Heyer, que viveu por 8 anos como transexual. Confira.
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