Pesquisa realizada pelo Hospital Mount Sinai (Nova York) comparou a infecção pelo novo coronavírus em 195 pessoas. O resultado mostra que aqueles que recebem o plasma de pessoas já recuperadas têm o dobro de chances de sobreviver à COVID-19.

Entre os 195 pacientes estudados, 39 receberam o plasma. 18% deles pioraram após isso acontecer e 13% morreram. Ao todo, 72% receberam alta em 16 dias ou menos.

Em contrapartida, 156 pacientes não receberam o plasma. Desses, 24% tiveram a doença agravada rapidamente e 24% faleceram. Após 16 dias, apenas 67% desses pacientes receberam alta.

Tratamento autorizado

A injeção de plasma de pessoas curadas em pessoas doentes não é um tratamento novo. De fato, há mais de 100 anos ele é utilizado para tratar diferentes doenças. Por isso, a Food and Drug Administration (agência americana que controla tratamentos de saúde nos EUA) aprovou a utilização desse tratamento em pessoas com COVID-19. Cada caso deve ser analisado pelo médico.

“Experiências anteriores com vírus respiratórios e dados limitados que emergiram da China sugerem que o plasma convalescente tem o potencial de diminuir a gravidade, ou diminuir a duração da doença”, afirmou a agência.