COVID-19: Ministro da Saúde responde Fiocruz
Saiba o que Queiroga tem a dizer após Fiocruz afirmar que Brasil passa por “maior colapso sanitário da História”
O novo Ministro da Saúde Marcelo Queiroga e o ex-ministro Eduardo Pazuello concederam entrevista exclusiva à Record TV para falar sobre o boletim produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre a pandemia de COVID-19.
De acordo com a Fiocruz, o Brasil passa por “maior colapso sanitário e hospitalar da História”. A semana entre 7 e 13 de março teve média de 71 mil infectados pelo novo coronavírus e 1.800 mortes por dia. O sistema de saúde do país não tem como suportar crescimento tão grande na pandemia, aponta o estudo.
Atualmente, 25 capitais brasileiras atuam com mais de 80% da ocupação de UTIs, sendo que 19 das capitais já atuam com mais de 90%. Em Porto Alegre, pior situação do País, a taxa de ocupação dos leitos de UTI chegou a 103%. Ou seja: há enfermos precisando do atendimento e sem vagas disponíveis.
“É praticamente o país inteiro com um quadro absolutamente crítico”, aponta a Fiocruz. A entidade ainda afirma que onde a taxa de ocupação é maior do que 85%, a tendência é que aumente o número de doentes em estado grave e de óbitos. Apenas Rio de Janeiro (79%) e Roraima (73%) estão abaixo desse nível.
Acompanhe, no mapa abaixo, a situação do País:

Não existe mágica
Durante a entrevista à Record TV, o ministro afirmou que “não tem vara de condão, nem mágica. [O que vamos fazer] é a continuidade do que vem sendo feito, com ajustes quando necessário”.
De acordo com o ministro, não há maneira de fazer lockdown ou isolamento radical no Brasil. Ao contrário: as medidas sanitárias devem ser pensadas de acordo com a situação do País. Para o ministro, a vacinação ampla da população, que já teve início, é a principal ferramenta para o combate à pandemia.
Todavia, medidas como higiene das mãos e o uso de máscara devem ser adotadas por todos.
O ministério da Saúde está em processo de transição entre ministros. Essa transição está sendo realizada da maneira mais rápida possível e deve ser finalizada até o próximo dia 23.
“Não podemos perder nem um minuto”, afirmou o ex-ministro Pazuello.
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