COVID-19: detentos fabricarão máscaras para evitar propagação da doença em presídios

Programa social doou máquinas e kits de costura, além de matéria-prima para duas penitenciárias no Entorno do Distrito Federal

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O risco de contaminação da COVID-19 entre a população carcerária é muito grande em razão da superpopulação nos presídios. Para ajudar detentos e funcionários a se prevenir, o programa social Universal nos Presídios (UNP) do Distrito Federal doou quatro máquinas de costura profissionais,  200 kits com agulha, linhas e tesouras, além de cinco rolos de TNT com 100 metros cada. Os itens serão utilizados nas fábricas de máscaras que serão inauguradas nesta segunda-feira (4), no Presídio Estadual de Formosa e na Penitenciária Feminina de Luziânia.

“Idealizamos o projeto de fabricação de máscaras faciais dentro das prisões para serem doadas para funcionários, policiais penais e internos das unidades”, explica o responsável pela UNP do Distrito Federal, Sidnei Castelhano.

Sidnei conta que para o desenvolvimento do projeto, contou com a colaboração das diretorias das unidades que cederam o local apropriado para instalação das fábricas e também com os voluntários da UNP que doaram as máquinas de costura, tecidos, elásticos e linhas.

Após a doação feita pela UNP, a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), as prefeituras e empresários de Formosa e Luziânia também realizaram uma parceria e conseguiram mais três máquinas de costura para o projeto, totalizando sete itens.

Serão produzidas 15 mil máscaras faciais, destinadas para ambos municípios.

“Já tínhamos um espaço adequado para a fabricação e mão de obra, no entanto, havia a escassez dos materiais necessários. Com a ajuda da UNP, ganhamos as máquinas de costura e insumos para a produção”, relata o supervisor de reintegração social no presídio de Formosa, Dr. Herik Dhyeimis.

O diretor do Presídio Estadual de Formosa, José Carlos Braga, explica que a escolha pelos detentos que serão treinados e trabalharão na produção das máscaras será pelo bom comportamento. Além disso, a cada três dias de trabalho, o presidiário ganhará um dia como remissão de pena.

 
UNIcom – Departamento de Comunicação Social e Relações Institucionais da Universal 

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Unicom / Imagens: Cedidas