Congresso da Melhor Idade reúne milhares e celebra sete anos do grupo Calebe

Reunião foi transmitida por videoconferência para todo o Brasil e mais 40 países

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Prezar pelo cuidado com o idoso que muitas vezes é negligenciado pela sociedade e pela própria família. É esse o objetivo do grupo Calebe, que há sete anos se dedica a desenvolver atividades em benefício das pessoas da melhor idade. Para celebrar a data, em 9 de novembro, o grupo realizou o 7° Congresso da Melhor Idade na Catedral de Itaquera, situada na zona leste de São Paulo.

O Congresso contou com a presença do Bispo Sérgio Gonçalves, responsável pelo trabalho do grupo no País, na abertura. A reunião especial foi transmitida por videoconferência para todo o Brasil e mais 40 países. Somente na Catedral de Itaquera, cerca de 3 mil pessoas compareceram, participaram das atividades e usufruíram de serviços gratuitos.

O Bispo transmitiu uma mensagem de Fé e orou com os Calebes. Ele determinou que Deus abençoasse a vida deles e falou da importância da Salvação. “Sabemos que todos estamos sujeitos a partir para a eternidade a qualquer momento. Temos que estar prontos. Faça uma aliança com Jesus e viva em novidade de vida. Você precisa assumir Jesus como o Seu Salvador, perdoar quem o magoou e reconhecer, confessar e se arrepender dos seus pecados. Não se contente apenas com o que você faz na Igreja. Procure ler a Bíblia todos os dias e ter uma vida íntima com Deus”, orientou.

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“O Calebe para nós é vida”
O casal Valdir da Silva, de 71 anos, e Agda Oliveira, de 54 anos, é um exemplo de quem segue essas palavras. Há 18 anos na Universal, estão desde a fundação no Calebe. Eles são da regional de Brasilândia, localizada na zona norte de São Paulo.

Eles já enfrentaram muitas dificuldades no relacionamento por causa de ciúme, vícios e brigas. Até que um dia, depois de uma discussão em casa, ao chegar nervoso no trabalho, a chefe de Valdir o aconselhou a ir à Universal. Nessa época, ele bebia muito. Valdir aceitou o convite. “Quando conheci a Universal, eu era uma pessoa muito derrotada”, conta.

Logo, ele começou a frequentar a Igreja e Agda o acompanhou. Com o passar do tempo, eles aprenderam a perdoar e reconhecer os próprios erros e a lutar em prol do casamento. “Deus nos passou os ensinamentos e aprendemos a conviver. A boa convivência foi o ensinamento mais importante que recebemos. Temos um casamento abençoado. Estamos juntos há 27 anos”, disse Valdir.

Valdir e Agda afirmam que são os mais antigos do grupo na Igreja que frequentam e participam de todas as atividades, inclusive visitam outros idosos em casas de repouso e hospitais. “O Calebe para nós é vida. Somos uma família. Nos sentimos jovens”, concluem.

Renovação
Depois da reunião, todos se deslocaram para o estacionamento coberto da Igreja de Itaquera para participar as atividades.

O músico José Rodrigues, de 68 anos, conhecido como Gibi (ex-integrante do grupo Originais de Samba), colaborou com as atividades.

Ele está na Obra há 21 anos e hoje é levita no Templo de Salomão. Gibi cantou e animou os Calebes. “Para mim é muito importante estar aqui hoje celebrando os sete anos do grupo. É uma renovação de vida. O corpo pode envelhecer, mas o nosso espírito está cada vez mais vivo na presença do Senhor Jesus”.

Bem-estar
Durante o dia foram realizadas dezenas de atividades gratuitas e centenas de atendimentos em diversas áreas, como exames de visão, aferição da pressão arterial, testes de glicemia, massagens, cabeleireiro e manicure, aulas de como usar o smartphone, artesanato, ginástica, além de orientação jurídica.

“O convívio com outras pessoas é muito benéfico. Alguns idosos já não têm mais ninguém em casa e moram sozinhos. Quando a pessoa sai da solidão, que pode levá-la a ter depressão, sente um bem-estar muito grande. Todo o aparato social oferecido faz com que eles elevem sua autoestima e cuidem da saúde”, disse o Bispo Sérgio.

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É o caso de Maria de Fátima Vasconcelos da Silva, de 63 anos, que está há três anos no grupo da regional de Perus, zona noroeste de São Paulo. Mãe de seis filhos, com nove netos e dois bisnetos, ela dá aulas de crochê, que aprendeu com uma obreira.

Ela se firmou na Fé há 15 anos, já superou um câncer e conta a importância de fazer parte do Calebe: “eu nunca parei, nunca ninguém me viu caída. Eu posso estar enfrentando a pior batalha, mas quando piso na Igreja eu digo ‘venci’. O Calebe é muito importante, pois, quando estamos ativos, somos mais atentos e as atividades do grupo nos incentivam a aprender.”

Fazendo a diferença
A advogada Regina Albertini, que atua nas áreas cível e de família, realiza o trabalho de orientação jurídica durante as ações sociais de vários grupos da Universal. Ela explicou que um simples atendimento pode mudar a vida de alguém: “não adianta só usar a Fé e não fazer nada para mudar uma situação. Temos que usar a Fé, pois de fato ela é uma arma poderosa, mas temos de ir atrás e conquistar nossos direitos. Um simples direcionamento faz toda a diferença na vida de quem tem dificuldade de acesso às leis e à Justiça. Muitos não sabem por onde começar. Uma orientação pode mudar uma situação que os preocupa há muito tempo. Eles saem aliviados daqui. É muito gratificante”, relatou.

O responsável pelo Calebe de Perus, Carlos de Jesus Santos, de 46 anos, está no grupo há dois anos. “Nós visitamos, falamos de libertação, cura e Salvação e oramos pelos idosos que não conseguem ir às reuniões com frequência. Sempre que possível, nós os buscamos em casa para que participem. Essa atenção os deixa muito felizes e motivados”, concluiu.

Sete anos de grupo Calebe
Quer saber mais sobre as atividades do grupo ou ser um voluntário? Acesse as redes sociais do Calebe e informe-se ou procure uma Universal mais perto de sua casa e converse com o responsável da região.

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Colaborador

Michele Roza / Fotos: Cedidas