Como se comportar na festa da firma?
Saiba manter a postura certa para fortalecer as relações profissionais
Com a chegada do fim do ano, diversas empresas promovem confraternizações para celebrar resultados e fortalecer as relações entre as equipes e os líderes. Para muitas organizações, o evento é tradicional e são realizadas premiações, menções honrosas, brincadeiras e oferecidas comida farta e até bebida por conta delas. Há quem não dê a mínima importância para como se portar nem mesmo em um happy hour da empresa e outros que preferem não comparecer a eventos desse tipo. Mas, afinal, é obrigatório participar deles? E mais: que postura o profissional deve adotar, caso compareça?
Equipe fortalecida
Para Eduardo Machado, professor de gestão, liderança e equipes de alto desempenho no Centro Universitário UniArnaldo, em Belo Horizonte (MG), embora não exista obrigatoriedade, é fundamental que funcionários e colaboradores participem. “Esses eventos são ricos para fortalecer a equipe, validar a utilidade do indivíduo nos planos futuros da empresa e reforçar o sentimento de pertencimento a uma ‘família’ responsável pela operação”, aponta.
Respeito
Para quem participa, Machado recomenda não se distanciar do código de conduta que a empresa prega até na hora de vestir-se. “Existem dois tipos de empresas: as formais, com dress code mais rígido, e as informais, com mais liberdade. O ideal é agir com bom senso, como em um ambiente familiar, com respeito e vestimentas adequadas. Algumas empresas podem sugerir cores do logotipo ou temas com suéteres natalinos. É preciso também considerar se o local é aberto ou fechado e o horário do evento para se vestir apropriadamente”, diz.
Interação saudável
Ainda assim, há quem não se sinta tão à vontade e fique isolado: “O próprio desenho da confraternização tem que ser muito bem estruturado e planejado pelos organizadores para evitar exatamente que se reproduzam as ‘panelinhas’. É comum observar a mesa dos novatos longe da mesa dos veteranos ou a mesa do operacional longe da mesa da cúpula. O ideal é que ocorram atividades, como karaokê, bingo ou gincana, que promovam a interação social e em que as pessoas possam se conhecer de forma saudável e positiva”.
Clima leve
No entanto Machado adverte que essa interação não deve ultrapassar o limite do bom senso: “É melhor evitar brincadeiras de mau gosto, assuntos críticos ou sensíveis que marcaram o ano, bem como questões pessoais que possam expor alguém ou gerar debates acalorados. Embora seja comum dizer que religião, futebol e política não são apropriados, é possível conversar sem impor opiniões ou desmerecer crenças, times ou partidos. O objetivo é manter um clima leve e respeitoso, sem confrontos ou constrangimentos”, observa.
Orientação
Por isso, também é preciso ter cuidado com os comentários relativos à vida alheia. “É uma questão cultural brasileira, grave até, em alguns casos, desse tipo de invasão, dessa permissividade. Fofocas não se restringem às festas, mas não se deve transformar o evento em um ‘mural de lamentações’ ou em um espaço para criticar os colegas. Se você não quer ser alvo de fofoca, não as espalhe”, aconselha.
Conduta profissional
Ele também alerta que se evitem flertes com colegas: “Manifestações de interesse pessoal, de sedução ou de afinidade não devem ocorrer durante eventos corporativos. Declarações públicas nesse contexto não são apropriadas. Muitas pessoas confundem confraternizações com oportunidades para satisfação emocional, mas esse não é o momento ideal. Caso haja interesse, o mais adequado é agendar uma conversa fora do ambiente de trabalho, mantendo uma conduta profissional e respeitosa”, orienta.
Gratidão
Ele avalia ainda que é importante reconhecer o privilégio de participar desse evento e agir com gratidão. “Mesmo que a empresa não formalize isso, você pode demonstrar individualmente. Tenha cuidado com caronas e com o tom das conversas: somos donos da língua, mas escravos das palavras. Com postura adequada, a confraternização flui, o karaokê diverte, as risadas aproximam e fortalecem a equipe, criando um ambiente mais solidário e até vínculos que tornam o trabalho mais humano”, conclui.
Cuide da carreira com Deus
Cuide de sua carreira assim como Deus cuida de você. Por isso, antes de participar de qualquer evento, considere o ambiente e consulte a própria fé, para que não se coloque em situações que possam prejudicar seus valores e sua comunhão com Deus. E não se esqueça de participar das reuniões Prosperidade com Deus que acontecem às segundas-feiras, em todos os templos da Universal, em diversos horários.
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