Como sair de um relacionamento tóxico e abusivo

Confira o relato de Márcia Pires, que viveu um drama amoroso durante 7 anos

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Recentemente, Márcia Pires esteve com Cristiane Cardoso no programa A Escola do Amor Responde, para falar sobre as razões que a levaram a permanecer por 7 anos em um relacionamento abusivo e como ela conseguiu se libertar daquela relação tóxica e alcançar a verdadeira independência.

Márcia conta que desde criança foi incentivada pela avó materna a focar nos estudos, na formação profissional e buscar independência financeira, para não depender de homem nenhum.

“Duas coisas ela me falou: você vai começar a trabalhar cedo para saber o valor do dinheiro, e não se preocupe em aprender nada em casa. Estude e faça a sua carreira, não dependa de homem nenhum. Esse foi o ensinamento que eu trouxe de casa”, diz.

Assim, aos 13 anos ela já trabalhava e estudava. E a partir daí, não parou mais. Se formou e se tornou uma profissional bem-sucedida, totalmente independente, que tomava as suas próprias decisões.

A busca pela independência

Para Cristiane, é compreensível que as mulheres naquela época falassem isso para suas filhas e netas. “No passado, elas passaram por muita coisa difícil no casamento. Então, elas criaram suas filhas para serem independentes e não precisarem de homem. Até aí a gente entende porque eu também não concordo em ficar dependendo de alguém, você não pode depender nem de homem e nem de mulher, você tem que ter uma certa independência sim”, argumenta.

Ela explica que por pensarem assim muitas mulheres focaram na conquista dessa independência financeira e deixaram de lado a vida amorosa.

Ela destaca ainda que a mulher se realiza com o sucesso profissional, com a fama, uma carreira bem-sucedida e na sua independência financeira. “Mas, a questão é: qual é a realidade por traz dessa realização? ”, pergunta.

Uma forma de camuflar um problema interior

No caso de Márcia, por trás dessa sede que ela tinha por independência financeira e sucesso profissional, havia uma mulher insegura e cheia de complexos.

“Eu me via sem valor nenhum, eu tinha complexo de inferioridade. Eu não me arrumava, qualquer colega de escola eu considerava melhor do que eu”, conta.

Relacionamentos abusivos

Consequentemente nos relacionamentos Márcia era extremamente carente, que se desmanchava diante de qualquer demonstração de interesse e de carinho. O que a levou a para um relacionamento extremamente abusivo.

Márcia conta que era vítima de um ciúme doentio do parceiro. Ele a seguia na rua, controlava as ligações que ela recebia e a buscava no trabalho. A princípio ela diz que se sentia amada, protegida. Mas com o passar do tempo, a medida que o abuso foi se intensificando, ela se deu conta de que algo estava errado, mas a essa altura já estava tão presa ao relacionamento que acreditava que não merecia ninguém melhor.

Foram sete anos em que Márcia se submeteu aos mais variados tipos de abuso dentro desse relacionamento. Ele chegou ao ponto de  tentar jogá-la do 17º andar.  “Foram muitas as vezes que ele me bateu, a ponto de eu ter que ir trabalhar com uma maquiagem superpesada para encobrir os hematomas”, recorda-se.

Cristiane destaca que, atualmente, isso tem acontecido de forma generalizada em todos os níveis da sociedade. Desde a mais novinha, até aquela mulher que é totalmente independente financeiramente. E o que fazer?

Cristiane ensina que a primeira coisa que aprendemos com a história da Marcia é que ela precisava de ajuda. Ele estava errado, mas ela não podia mudá-lo. Ninguém tem o poder de mudar o outro. Então, era ela que precisava ter forças para sair daquele relacionamento, para dizer não para os abusos.

Segundo Márcia, a mulher consegue sair de um relacionamento assim quando enxerga o seu valor e que aquilo que está vivendo não é o que Deus tem para ela, que ela não merece o sofrimento. “O dia que eu entendi isso foi o começo da minha liberdade”, afirma.

Acompanhe abaixo parte do relato dela e entenda como isso aconteceu:

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Colaborador

Jeane Vidal / Fotos: Reprodução