“Como pode alguém conseguir enganar tantas pessoas?"

Assim pensava Elisangela dos Santos em relação ao Bispo Edir Macedo

Imagem de capa - “Como pode alguém conseguir enganar tantas pessoas?"

Acompanhando pseudoreportagens pela televisão e pelo rádio, a supervisora de farmácia Elisangela dos Santos, hoje com 46 anos, nutria raiva pelo Bispo Edir Macedo. Ela conta o que motivou essa situação: “o que mais me marcou foi a concentração no Maracanã com uma multidão. Na época, obreiros e pastores carregavam sacos com pedidos de oração, mas a mídia dizia que era dinheiro e eu pensava: ‘não tem cabimento. Como pode alguém conseguir enganar tantas pessoas?’”

Essa raiva somava-se à depressão movida por fracassos em várias áreas de sua vida. Sua desolação era tão grande que ela quis se matar. “Impulsionei meu corpo em direção à linha do trem seguindo as vozes que diziam: ‘acaba com sua vida e assim você vai colocar um ponto final no sofrimento’. Mas sentia uma força maior me segurando e não consegui.”

O desafio
Logo depois de quase tirar a própria vida, a irmã de Elisangela solicitou que ela cuidasse da sobrinha que estava internada no hospital. Sua irmã precisava descansar e, enquanto Elisangela aguardava na sala de espera, uma mulher entrou carregando jornais.

“Eu não era muito de conversar, mas aquela moça chamou minha atenção por sua educação e falei da situação da minha sobrinha. Ela me disse: ‘vou deixar este jornal com testemunhos e esse folheto para você escrever o nome dela, fazer um pedido, levar a uma Universal próxima da sua casa e faço um desafio a você: ‘se sua sobrinha não for curada, não precisa mais voltar lá’. Concordei, sem saber que era a igreja do Bispo Macedo”, relata.

O desafio foi cumprido em um dia e, no dia seguinte, a criança recebeu alta. Desde então, Elisangela nunca mais deixou de frequentar a Universal.

Hoje ela é casada, serve a Deus como obreira voluntária e tem p az em seu íntimo. Elisangela faz questão de finalizar lembrando que seu maior bem é sua Salvação e que, “graças a Deus, o preconceito que eu tinha antes contra a Universal foi vencido”.

imagem do author
Colaborador

Laís Klaiber / Foto: Reprodução