Como empreender com comida de rua?

Mesmo em pontos públicos, o setor exige formalização, planejamento e capacitação constante

Imagem de capa - Como empreender com comida de rua?

Na rotina intensa das grandes cidades, comer fora virou parte do dia a dia de muita gente e tornou o comércio de comida de rua uma oportunidade atraente para quem deseja empreender. Esse segmento é acessível, pode ser iniciado com baixo investimento e atende a um público que valoriza praticidade, conveniência e preços justos.

Os comércios de rua estão presentes em praças, parques, proximidades de terminais de ônibus, estações de metrô e universidades – locais com grande fluxo de clientes. Escolher um bom ponto é essencial, assim como oferecer produtos de qualidade e atendimento atencioso. Mas é um engano pensar que, por não ter um ponto fixo, esse tipo de negócio pode ser informal ou improvisado.

Na rua, sim. Improvisado, não

Para garantir o desenvolvimento sustentável de um comércio de comida de rua, é fundamental adotar uma visão profissionalizada, mesmo em pequenos negócios. “Isso inclui controlar as finanças, reinvestir parte dos lucros, criar identidade de marca com nome e cardápio padronizado, manter presença nas redes sociais e oferecer atendimento diferenciado. Também é importante ouvir o cliente e adaptar-se às suas preferências”, explica Ana Carolina Gomes, analista de negócios do Sebrae.

A profissionalização não acontece automaticamente com o passar do tempo. É preciso buscar capacitação e atualização constante. “Cursos, consultorias e materiais sobre marketing, precificação e legislação ajudam o empreendedor a manter o negócio sustentável”, completa Ana Carolina.

Visão para crescer

O comércio de comida de rua oferece grande potencial de crescimento. Ele pode servir como ponto de partida para quem deseja empreender e, posteriormente, expandir para pontos fixos. “Muitos começam na calçada ou em feiras e, com planejamento estratégico, evoluem para food trucks, cozinhas profissionais e até restaurantes. O segredo é levar o negócio a sério desde o primeiro dia, estruturando cada etapa e agregando valor ao que é oferecido”, afirma a analista do Sebrae.

O economista Marcelo Guedes chama a atenção para o grande número de empresas que fecham as portas logo nos primeiros anos de existência e destaca as principais atitudes que evitam a falência: “É imprescindível ter o controle do fluxo de caixa, anotando entradas e saídas. Outra orientação é nunca misturar o dinheiro da empresa com o pessoal, para saber exatamente se o negócio está dando lucro ou não”, diz.

Cuidado com os golpes

Muitos golpistas se aproveitam da simplicidade do MEI para aplicar fraudes. “Entre os principais golpes estão boletos falsos de supostas taxas obrigatórias; pessoas que se passam por contadores e solicitam documentos, senhas ou dinheiro para ‘regularizar’ a empresa; falsas consultorias de crédito que prometem empréstimos com juros baixos, mas cobram taxas antecipadas; e a clonagem de dados do CNPJ para abrir contas ou realizar compras indevidas”, lista a contadora Márcia Poletto.

Para se proteger, ela orienta cadastrar e-mail e celular na plataforma gov.br para receber alertas, desconfiar de cobranças que não venham de canais oficiais e sempre pesquisar antes de contratar contadores ou outros profissionais que tenham acesso aos dados da empresa.

Prosperidade com Deus

A Palavra de Deus oferece ensinamentos fundamentais para superar problemas, vencer bloqueios internos e alcançar a verdadeira prosperidade. Para se aprofundar nesse tema, participe da reunião Prosperidade com Deus, realizada às segundas-feiras em todos os templos da Universal. A entrada e o estacionamento são gratuitos.

Saiba mais

Leia as demais matérias dessa e de outras edições da Folha Universal, clicando aqui. Confira também os seus conteúdos no perfil @folhauniversal no Instagram.

Folha Universal, informações para a vida!

imagem do author
Colaborador

Cinthia Cardoso / Foto: Maica/getty images / Arte: Edi Edson