Com cinco anos de idade, dopada e com uma doença incurável

Os médicos afirmaram que Julia Gussi sofreria com a epilepsia por toda a vida

Imagem de capa - Com cinco anos de idade, dopada e com uma doença incurável

A estudante Julia Caponi Gussi, de 13 anos, foi fruto de uma gravidez muito desejada por Aline Caponi Gussi, professora de 39 anos, e pelo profissional liberal Sidney Gussi, de 40 anos. A menina foi saudável até os cinco anos, quando apresentou um sintoma incomum que assustou a família: “como ela sempre foi muito esperta e falante, percebi que tinha algo estranho porque ela falava coisas sem nexo. Ela começava a contar algo e não conseguia terminar, parava no meio da frase, ficava com o olhar distante e não ouvia nada. Quando ela voltava ao normal, não lembrava o que estava fazendo ou falando e ia fazer outra coisa. Depois, ela piorou, pois perdeu a memória e passou a urinar e a defecar na roupa. Houve vários episódios em que ela se perdeu na escola e no condomínio onde morávamos”.

Julia foi diagnosticada com epilepsia de ausência. A doença se manifestava com crises nas quais, em vez de convulsionar, ela ficava inconsciente e perdia a memória. Na época, a menina teve de se afastar das aulas de natação por risco de afogamento durante uma crise. A mãe de Julia lembra como foi aquela fase: “de um dia para o outro, minha filha, que corria pela casa, estava jogada no sofá dopada com remédios. Passamos por vários médicos e sempre disseram que a medicação seria para a vida toda e que ela poderia até ficar sem comer, mas jamais sem a medicação. Não sabiam se ela aprenderia a ler e a escrever porque os exames mostravam uma média de dez crises de ausência por minuto. Ela não teria como fixar novas informações, o que acarretaria uma série de atrasos e prejuízos no desenvolvimento dela”.

Os médicos afirmaram que ela não poderia ficar sozinha nem quando se tornasse adulta, pois as crises eram involuntárias e imprevisíveis e, se ela tivesse uma ao atravessar a rua, por exemplo, correria risco de atropelamento, pois ficaria imóvel até que a crise passasse.

 

Uma batalha usando as armas da Fé
Aline frequentava a Universal há oito anos quando recebeu o diagnóstico da filha. “Fiquei revoltada com ele desde o início. A Julia nasceu com saúde perfeita e, para mim, aquela realidade era inaceitável. Questionei a Deus o porquê daquela situação e Ele me disse que não era ‘por que’, mas ‘para quê’! Não tinha um motivo, mas tinha um propósito! Ele me deu a certeza da cura e de que aquela situação seria um testemunho para ajudar outras pessoas.”

O início do tratamento foi muito sofrido como conta Aline: “a Julia ficou dopada com a medicação e passou várias semanas assim. Chorei muito por vê-la naquele estado. Ela não conseguia mais nem comer sozinha”. Aline e o marido decidiram, então, aliar o tratamento médico ao espiritual. “Meu esposo e eu fizemos vários votos com Deus por ela. Usamos a água consagrada para dar o remédio a ela de dia e de noite, também usava essa água para lavar a cabeça e as roupas de cama dela, sempre determinando a cura total. Seguimos crendo”.

Passados dois anos, Aline, depois de procurar muito, encontrou um médico que aceitou dar início à suspensão da medicação. O processo de retirada dos remédios durou seis meses, somado a mais seis meses de acompanhamento. Os médicos não acreditavam que fosse possível retirar a medicação sem que as crises retornassem, mas, durante um ano, dezenas de exames comprovavam a cura. “Hoje, ela já está de alta médica, não usa medicação há quatro anos e nunca mais teve crises. Ela não tem nem sequer uma sequela ou defasagem educacional por conta da doença. Ela se desenvolveu muito bem na escola e fora dela, aprendeu a ler e a escrever e no tempo esperado, tem autonomia para realizar qualquer atividade, aprendeu a nadar sozinha e faz parte do grupo de dança e mídia do Força Teen Universal (FTU). Graças a Deus, não restou nenhum vestígio da doença”, conclui Aline. A família segue usando a Fé e a água consagrada para a manutenção da saúde de todos.

Epilepsia com crises de ausência

De acordo com o Ministério da Saúde, a crise epiléptica é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, desde que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. A causa pode ser uma lesão cerebral, uma infecção ou uso de drogas.

Pelo fato de a eplepsia de ausência apresentar crises de curta duração, muitas vezes ela não é percebida pelos familiares.

O tratamento é feito com medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises.

Cura total pela fé

Você também pode usar a fé e obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.

No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: arquivo pessoal