Colunista do site The Intercept Brasil sugere que liberdade do brasileiro esteja condicionada à morte de pastores da Universal
Discurso de ódio de JP Cuenca foi publicado na internet e teve repercussão negativa
Mais uma vez, a Universal foi alvo de um discurso de ódio. Desta vez, o jornalista do site The Intercept Brasil, João Paulo Cuenca, conhecido como JP Cuenca, fez uma publicação em sua rede social onde dizia: “O brasileiro só será livre quando o último Bolsonaro for enforcado nas tripas do último pastor da Igreja Universal”.
Depois de sua publicação, a coragem parece ter o abandonado e JP trancou sua conta, impedindo as pessoas de acessar o conteúdo compartilhado por ele. Além disso, seu discurso de ódio afetou, diretamente, o seu bolso.
A emissora alemã, que também mantém um site de notícias voltado ao público brasileiro, Deutsche Welle, mais conhecido como DW, informou que deixará de publicar a coluna quinzenal de Cuenca.
“A DW comunica que deixa de publicar a coluna quinzenal Periscópio, de J.P. Cuenca, após o colunista ter escrito, em perfil privado nas redes sociais, mensagem que contraria os nossos valores.”
Entenda
Ele parafraseou uma fala do padre francês, Jean Meslier (1664 – 1729), revelado mais tarde ateu. Nela, o suposto padre dizia: “O homem só será livre quando o último rei for enforcado nas tripas do último padre.”
Agora, na internet, o jornalista e seus fãs, utilizam da frase do padre ateu para vitimizar o discurso de Cuenca. Todavia, é importante dizer que, independentemente se a frase foi dita por Meslier ou por Cuenca, ambas trazem consigo ódio e preconceito e, hoje, trará consequências ao jornalista.
A própria lei brasileira, que estabelece o crime de vilipêndio religioso, pode servir como instrumento de acusação.
“Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”, diz o texto da lei.
Luta pela democracia?
A militância progressista, que JP faz parte, prega democracia e pluralidade de ideias, mas, na prática, essas pessoas não querem diálogo com quem não pensa como eles. Pedem respeito às religiões, mas são os primeiros a atacar aquelas que não fazem parte de seus pensamentos ideológicos.
O que mais impressiona é que essas pessoas, que não respeitam a escolha e crença de outras, pregam amor e fraternidade. A realidade é que o amor e fraternidade só são destinados a quem concorda com eles.
Nunca a esquerda cultivou tanto ódio em forma de “luta contra o fascismo”. A democracia, para eles, deve ser aniquilada, uma vez que o destino dos opositores deve ser a morte.
A esquerda não suporta ver um homem, democraticamente eleito, governando o País, mas prega luta em favor da democracia. Ora, se o Brasil vive sob um regime democrático, por que não respeitar a escolha dos mais de 57 milhões de pessoas?
A realidade é que, para eles, é proibido divergir. Se diverge, é fascista. Todavia, essas pessoas mal sabem o que, de fato, foi o fascismo.
Quem diz defender a democracia flerta com o fascismo, se chamando de antifascista. O ex-presidente Lula, por exemplo, disse que “Está ficando provado que quanto mais forte for o Estado, mais chance de resolver o problema tem o Estado”.
Benito Mussolini, pai do fascismo, também defendia a ideia de um Estado forte e que aniquilava as garantias individuais. “O liberalismo nega o Estado pelo interesse particular do indivíduo. O fascismo reafirma que o Estado é a única expressão verdadeira do indivíduo”, disse Mussolini em “A doutrina do Fascismo”.
Ou seja, as mesmas pessoas que pregam a democracia, hoje em dia, defendem ideias autoritárias e contrárias à liberdade individual, onde o Estado é inflado e se sobrepõe aos direitos individuais, assim como os fascistas.
Eles querem instaurar, novamente, um esquema que infla o País, assalta cofres públicos onde quem paga é o mais pobre, mas jurando que estão lutando pela classe trabalhadora.
Cristão de esquerda?
O que também impressiona é o número de pessoas que se dizem cristãs apoiarem as ideias de esquerda. Está claro, como águas cristalinas, que a esquerda quer anular a igreja da sociedade.
Assim como Hitler perseguia e matava judeus, a esquerda, hoje, quer, a todo custo, fechar igrejas, impedir a pregação do evangelho e aniquilar a Igreja do Senhor Jesus da humanidade.
“O comunismo é um esquema ateísta. Deus é o Estado. O Estado é quem cuida do indivíduo, logo, a igreja em si é vista como concorrente do comunismo. É por isso que você vê, por exemplo, na China é proibido ter a Bíblia e ter um trabalho da Igreja”, disse o Bispo Renato Cardoso, recentemente, no programa “Entrelinhas”.
De acordo com o Bispo, isso acontece porque a Igreja vai “diretamente contra os ensinamentos principais da esquerda.”
Portanto é, no mínimo, incoerente que um verdadeiro cristão defenda as ideias progressistas, uma vez que são contrárias à liberdade alcançada pelo Senhor Jesus na cruz.
“A liberdade foi um preço altíssimo que o próprio Senhor Jesus pagou pela nossa vida para que não ficássemos escravos nem de governo, nem de religião, nem de pecado, nem de ninguém. E a gente vê que na sociedade, onde o governo de esquerda está no poder, as pessoas são podadas de sua liberdade. A esquerda quer controlar o que a gente pode falar com o politicamente correto, por exemplo”, completou o Bispo.
Portanto, se você é cristão, não se deixe levar por um discurso populista que ludibria quem está ouvindo. Aprenda a pensar e questionar as ideias que são impostas a você, pois hoje você é livre para argumentar, mas o que acontecerá quando conseguirem cercear o seu direito de expressão?
Questione, pense e não se deixe levar pela onda socialista que permeia a sociedade.