Coloque seus filhos aos cuidados de Deus

O propósito Mestre, trouxe-te meu filho é a oportunidade de usar a fé em prol da sua família

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Quando o assunto são os filhos, questões como saúde, desempenho escolar, amizades, adolescência e vícios podem afligir o coração dos pais. E não importa a idade de genitores e rebentos, pois, quando os filhos estão com problemas, os pais tentam ajudá-los de todas as formas. Entretanto, quando os recursos usados não surtem efeito, os pais se sentem frustrados e incapazes.

Então, o que os pais podem fazer quando não veem saída? A Bíblia está repleta de exemplos de pais que, no momento mais angustiante de suas vidas, em que não sabiam o que fazer com seus filhos, recorreram ao único que podia resolver qualquer situação: o Senhor Jesus.

É por isso que o propósito Mestre, trouxe-te o meu filho, que dura sete domingos, está sendo realizado na Universal em todo o Brasil até 21 de abril. Os pais são convidados a interceder por seus filhos e por toda a família em cada reunião.

O propósito é inspirado em Marcos 9.17,18, que descreve a situação de um pai cujo filho sofria de um terrível mal: “E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo; E este, onde quer que o apanhe, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando”. Aquele pai viu seu filho sofrer desde a infância por causa de um grave problema, mas, quando entendeu que só o Senhor Jesus poderia resolver a situação, ele O buscou e viu o problema ser resolvido.

O poder do voto com Deus
A Bíblia ensina em Levítico 27.2: “Quando alguém fizer voto com respeito a pessoas, estas serão do Senhor”. Ao fazer um voto pelo filho ou por outro familiar, a pessoa está, em um ato de fé, convidando Deus para a sua luta e Ele não perde nenhuma batalha.

No entanto, ao colocar o filho ou um familiar nas Mãos de Deus, é preciso resistir à tentação de querer fazê-lo mudar à força. Durante uma reunião recente no Templo de Salomão, o Bispo Renato Cardoso destacou que há uma postura que mostra que uma pessoa colocou o seu familiar no Altar de Deus: é quando ela se apresenta como um exemplo verdadeiro e não quando tenta convencer a outra pessoa com palavras.

“O seu esforço tem que ser mostrar Jesus para a outra pessoa.Só isso. O familiar que olhar para você tem que ver Deus em você. Sua preocupação tem que ser essa: ‘Deus, eu quero que o Senhor apareça através de mim e que quem olhe para mim veja que o Senhor está na minha vida, para que essa pessoa possa querer ser de Deus também’”, disse.

“Filha dos meus votos”
Ser um bom exemplo foi a única preocupação do gerente Janderson Silva, de 41 anos, em relação à filha, a assistente administrativa Evelyn Prates, hoje com 23 anos.

Ela foi fruto de um relacionamento que Janderson teve na adolescência. Ele e a mãe de Evelyn não permaneceram juntos. Ela ainda era uma bebê quando Janderson se converteu e teve a vida transformada por meio da fé em Deus. Ele, então, passou a levar a filha à igreja. Evelyn vivia em dois mundos: durante a semana, ela via uma realidade na casa da mãe e, aos finais de semana, outra na casa do pai.

Até que, aos 15 anos, Evelyn, movida pela curiosidade e pelo desejo de ser aceita por outros jovens na escola, começou a ir a baladas e a beber. Mesmo depois de notar esses comportamentos, Janderson conta que nunca ficou acusando a filha. “Pelo contrário, eu entendi que a mudança na vida dela não ocorreria com a força do meu braço, mas que teria que ser através do voto. Eu deveria colocar minha filha no Altar porque quem pode mudar a vida de qualquer pessoa é o Senhor Jesus. Por isso, eu levava a roupa dela na igreja, colocava o nome dela em oração e fazia votos no Altar pela vida dela. Eu tinha certeza que aquele voto mudaria a vida dela”, conta.

Observando a postura do pai, Evelyn decidiu se entregar completamente à fé em Deus e teve sua vida transformada. “Hoje, a Evelyn é a filha que de fato pedi a Deus. O Altar não falha com ninguém”, celebra Janderson, que agora também frequenta a igreja ao lado da esposa, Paula, e do filho Benjamin, de 8 anos.

Hoje, casada com Guilherme e com um filho de seis meses, Israel, Evelyn diz que quer perpetuar essa fé que começou com seu pai: “quero servir de exemplo para o meu filho, assim como meu pai fez comigo. Quero que ele veja Deus na nossa casa, no meu casamento e em tudo”.

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Colaborador

Núbia Onara / Fotos: Demetrio Koch