Cerca de 100 ex-presidiários vão ao cinema assistir ao filme "Nada a Perder"

Universal nos Presídios (UNP) organizou a ida deles, que contou com a presença do coordenador do grupo, Bispo Eduardo Guilherme. Veja como foi

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Mais de 10 milhões de pessoas já assistiram ao filme “Nada a Perder”, que além de retratar a história real do Bispo Edir Macedo nas telonas, também revela, como pano de fundo, a história do Brasil dos anos 60 até os anos 90. O filme é para todos, indistintamente.

Tanto é que na tarde do dia 29 de abril último, domingo, cerca de 100 ex-presidiários assistiram ao longa no shopping Center Norte, localizado na Zona Norte de São Paulo. O evento foi promovido pelo programa social Universal nos Presídios (UNP), e contou com a presença do Bispo Eduardo Guilherme, coordenador do UNP no Brasil e mundo.

“Aqueles que assistem ao filme aprendem como o Bispo Edir Macedo enfrentou as dificuldades e provações que surgiram no seu caminho. Ele é um exemplo de superação para todos nós”, explicou o Bispo Eduardo. Entre os expectadores estava o vendedor Rodrigo Marcos, de 38 anos. Ele está em liberdade há um mês, depois de ter ficado 11 meses preso em um presídio de Santo André (Grande São Paulo). Para ele, o filme “é uma grande renovação para a vida”.

Atualmente, Marcos trabalha como vendedor autônomo em Santo André e mora com a filha, de oito anos. Ele ainda destaca que, depois que conheceu o projeto UNP no período que estava preso, parou de usar drogas. “Eu era viciado em crack, cocaína e álcool. Estava sem ver a minha filha por causa disso. Mas agora vivo com ela de novo”, conta.

Segundo o Bispo Eduardo Guilherme, coordenador da UNP, a ida dos ex-presidiários ao cinema é um momento “muito especial” para o projeto. “Estamos provando para a sociedade que eles que estavam atrás das grades podem voltar à convivência normalmente com a sociedade, podem ser reintegrados”, afirma.

Leia a reportagem completa do site r7, clicando aqui.

Universal nos Presídios

O grupo Universal nos Presídios foi criado há mais de 30 anos e seus voluntários atuam em estabelecimentos penais masculinos e femininos de todo o Brasil, amparando mais de 500 mil presos e seus familiares.

O trabalho de ressocialização é desenvolvido por meio de cursos profissionalizantes, oficinas de artes, sessões de cinema, atividades esportivas, doações de livros, Bíblias e kits de higiene.

Mais de 6 mil egressos do sistema prisional foram ressocializados pelo programa social em 2017.

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Colaborador

Da Redação / Fotos:Reprodução R7