Casos recentes de violência contra a mulher geram comoção no Brasil e no mundo

Denuncie. Conheça também o Projeto Raabe, que dá apoio a essas vítimas

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A violência contra a mulher tem alcançando patamares cada vez maiores. O último caso que ganhou repercussão nacional foi o da segurança Edvânia Nayara Ferreira Rezende.

No último dia 17 de dezembro, ela fazia a guarda de um clube onde acontecia um churrasco na cidade de Três Corações, em Minas Gerais, quando um homem iniciou uma discussão. Totalmente alterado, ele agrediu Edvânia com um forte tapa, que a derrubou no chão. Em seguida, ele a puxou pelo cabelo e chutou o rosto dela. O momento foi filmado por pedestres que tentavam acalmar o homem, identificado como Luiz Felipe Neder Silva.

Veja abaixo o vídeo da agressão:

Testemunhas afirmam que, antes de agredir Edvânia, o homem teria discutido com a esposa, que é delegada. Ela jogou a chave do carro do marido para a segurança, numa tentativa de impedir que ele dirigisse transtornado. Após a confusão, um guarda municipal mandou que Luiz Felipe aguardasse a Polícia Militar. O agressor foi encaminhado para a delegacia e um boletim de ocorrência foi registrado.

Problema mundial

Diariamente há denúncias e surgem notícias de casos semelhantes em todo o Brasil. Dados da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 – mostram que, em 2015, foram registradas 76.651 denúncias de agressão. Isso representa um caso de violência a cada 7 minutos no País naquele ano.

E ao redor do planeta a situação não é diferente.

A norte-americana Carleigh Hager (ao lado), de 25 anos, quase foi morta pelo seu então namorado, Ryan Cameron, de 26. Na volta de uma festa de casamento com amigos, ele começou a xingá-la. Quando os amigos tentaram acalmá-lo, Ryan os trancou para fora de sua casa, levou Carleigh para o banheiro e lá começou a espancá-la. Ele bateu nela até que desmaiasse, a mordeu várias vezes e tentou arrancar a língua da jovem. Ela só não morreu porque os amigos chamaram a polícia, que chegou a tempo. Ele foi preso e a moça socorrida. Ela teve a língua reconstruída e está se recuperando.

Carleigh aproveitou para compartilhar a sua história e alertar outras jovens. “Você simplesmente não pode acreditar nisso. Você não pode ficar constrangida. Você não pode ter vergonha. Você tem que dizer a alguém, porque eu quase morri”, afirmou.

Onde encontrar ajuda?

Você pode denunciar a agressão pelo telefone 180.

A Universal também oferece assistência para mulheres vítimas de qualquer tipo de violência por meio do Projeto Raabe, que dá apoio às vítimas e as ajuda a superar os traumas que ficam após esse tipo de experiência. Reuniões mensais do grupo acontecem nos templos da Universal em todo o Brasil. Clique aqui para ver os endereços onde os encontros acontecem.

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Colaborador

Por Rafaella Rizzo / Fotos: Reprodução