Cada médico descobria uma nova doença

Depois de 15 anos de sofrimento e de receber a sentença de que ficaria em uma cadeira de rodas por toda a vida, Elenir Nunes encontrou a fé que trouxe a solução para os seus problemas

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A costureira Elenir Nunes Oliveira, de 67 anos, chegou à Universal em 2013, depois que recebeu o diagnóstico de que era portadora de cinco doenças graves e de ter sido desenganada pela medicina. Inicialmente, ela sentia dores de cabeça intensas e constantes que os remédios não aliviavam. “Procurei uma especialista e fui diagnosticada com esquizofrenia. Apesar de fazer os tratamentos com remédios e acompanhamento médico, nada resolvia meu problema. Eu tinha fortes dores, reações descontroladas e perdia a percepção da realidade”, afirma.

Já que o tratamento não diminuía seu sofrimento, ela foi em busca de uma segunda opinião médica e, com isso, soube que tinha sinusite e enxaqueca crônicas. “Como esses problemas e dores não tinham solução, eles passaram a afetar minha alma e eu sentia tristeza, angústia e desânimo. O sofrimento era muito grande, procurei outro especialista e fui diagnosticada com depressão”, diz.
Ela tomava os medicamentos e seguia os tratamentos prescritos, mas eles desencadearam outros problemas: “tomei antibióticos por cinco anos e passei a sofrer fortes dores de estômago. Além disso, minha carga dentária foi afetada”, destaca. Elenir estava perdida em meio a tanta dor.

O acidente
Parecia que a situação dela não poderia piorar, mas, em 2012, ela sofreu um grave acidente doméstico ao tentar deslocar um pesado fogão de ferro. Ela escutou um estalo, sentiu uma dor intensa e ficou imobilizada. Socorrida e levada ao hospital, ela descobriu que tinha quebrado a quinta vértebra da coluna.

Ela foi internada imediatamente, permaneceu cinco dias no hospital e foi acompanhada por cinco médicos nesse período. “Eu fui imobilizada com dois sacos de areia, um de cada lado do corpo, para que não tivesse alterações ou piorasse. Tomei muitas injeções porque fiquei sem me movimentar e também seria necessário fazer uma cirurgia”, relata. Apesar disso tudo, seu sofrimento ainda estava longe do fim: “os médicos afirmaram que meu destino seria viver na cadeira de rodas”.

Volta ao hospital
Elenir estava com medo e não fez a cirurgia. Ela voltou para casa com muitas dores e seguiu a recomendação de permanecer imobilizada. “O médico autorizou minha saída, mas disse que eu devia comprar uma tábua de 1,5 metro para deitar nela e manter o corpo reto. Eu não poderia fazer nada, nem ir ao banheiro sozinha, e teria que ficar sem me mexer. Meu marido me ajudou nesse período. Eu fiz o que foi orientado, mas, como não aguentei as dores, voltei ao hospital”, esclarece.

O fim da dor
Elenir foi internada de novo. Àquela altura, ela já sofria muito há 15 anos. As dores a levaram até a tentar se suicidar três vezes, mas, quando parecia que a morte estava próxima, ela recebeu o convite que mudou sua vida.

Ela o aceitou e compareceu à Corrente pela Cura, que acontece às terças-feiras, na Universal. Elenir entendeu que somente Deus poderia mudar sua realidade, uma vez que a medicina era incapaz de fazer isso.

“Eu levei meu corpo para o ‘campo espiritual’. Essa era minha última esperança e encontrei a Palavra de Vida”.

Ela frequentou com assiduidade a Corrente pela Cura por um ano e, graças à sua fé, se curou totalmente de todas as doenças. “Hoje tenho paz, alegria e, apesar de ter ouvido que não poderia andar, realizo todas as minhas atividades normalmente. Deus fez o milagre de dentro para fora”, conclui.

COMO ACONTECE A FRATURA NA COLUNA?

A coluna vertebral é formada por 33 vértebras, que são pequenos ossos, e a fratura pode ocorrerem decorrência de um impacto.

Ao longo de toda a coluna vertebral existem raízes nervosas que se dirigem para várias partes do corpo. A gravidade da lesão dependerá de qual local da coluna foi afetado. Quanto mais no alto da coluna for a lesão, maior é o risco e a possibilidade da perda dos movimentos e, quanto mais embaixo, mais a sensibilidade e os movimentos serão preservados.

Elenir fraturou a quinta vértebra, que também é chamada de C5. Esse é o tipo de lesão que acarreta as consequências mais graves, como impossibilidade de voltar a andar.

Os sintomas desse tipo de lesão podem ser, entre outros, dor cervical, perda parcial ou total dos movimentos, edema local, desalinhamento dos processos espinhosos à palpação e desvios rotacionais.

COMO É FEITO O DIAGSTÓTICO?

O diagnóstico é feito por uma equipe multidisciplinar que realizará o exame físico completo para verificar a gravidade da lesão por meio de testes neurológicos e motores. Para complementar o diagnóstico, podem ser solicitados raio X, tomografia computadorizada e ressonância magnética

FONTE: SITE GOV.BR

Cura total pela fé

Você também pode usar a fé e obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.

No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.

 

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Colaborador

Camila Teodoro / Fotos: magicmine\gettymages