Brasileiros se desfazem de objetos pessoais para comprar comida

Em todo o País, a Igreja Universal realiza doações para quem necessita. Em Praia Grande, no litoral paulista, mais de 600 cestas básicas já foram entregues

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A falta de emprego e renda está fazendo com que muitos lares fiquem com despensa vazia ou com pouquíssimos itens. O medo de não ter o que comer está motivando milhares de pessoas a trocar objetos pessoais por alimentos.

Assim, as redes sociais estão repletas de internautas oferecendo de tudo: eletrodomésticos, móveis, objetos pessoais, por alguns quilos de alimento.

Confira nesta matéria do Fala Brasil:

“A situação ficou desesperadora”

O casal Fred, de 32 anos, e Ana, de 28 anos, moradores da comunidade Vila Mirim, na cidade de Praia Grande, litoral de São Paulo, estavam em uma situação semelhante. O jovem estava desempregado e, em meio ao recente decreto restritivo, não conseguia trabalho ou dinheiro de forma alguma.

“Além de contrair Covid-19, veio o decreto e a situação ficou mais difícil. O pior momento foi não ter leite para dar ao meu filho, nem comida para minha esposa e minha sogra”, conta.

A única saída que ele encontrou para conseguir algo para a família comer foi vender a televisão para algum amigo ou alguém na rua. Mas, neste momento difícil, o socorro veio.

“A situação ficou desesperadora, precisei arrumar um jeito de me alimentar. Estava pronto para vender minha televisão para comprar comida, quando os voluntários da Universal chegaram com uma cesta básica”, diz.

Além dos alimentos, a família recebeu uma palavra de fé e uma oração que abriu portas para a família.

“Naquele dia, estávamos sem nada, foi um momento muito difícil. Mas, graças a Deus, trouxeram a cesta básica. Além de não precisar vender a TV, meu esposo recebeu uma proposta de trabalho”, comemora.

Luz no fim do túnel

Só em Praia Grande, a Igreja Universal já entregou mais de 600 cestas básicas, cerca de 7 toneladas de alimentos. Outra moradora da cidade que recebeu o apoio dos voluntários foi Paloma Medeiros, de 35 anos. Ela trabalha realizando faxina, mas, durante esta pandemia, também ficou desempregada.

Conseguir alimentação é o que estava mais difícil. Por isso, a mulher tentou vender o sofá e o videogame do filho de 14 anos. Felizmente, o primeiro a ver o anúncio foi o Pastor Jefferson Cardoso, responsável pela FJU, que, prontamente, levou uma cesta básica para a família.

“Não esperava que conseguiria ajuda tão rápido. Na verdade, pensei que nem conseguiria vender o vídeogame. Estou sem palavras para agradecer”, se emociona.

Ação nacional

Em todo o Brasil, a Universal se mobilizou para entregar alimentos não perecíveis para famílias carentes. Só no último fim de semana, foram entregues quase 60 mil cestas básicas, um total de 1.492 toneladas de alimentos. Também foram entregues 6.618 kits de higiene.

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Colaborador

Rafaella Rizzo / Fotos: Cedidas – Reprodução