Bispos e pastores angolanos realizam manifestação pacífica e pedem justiça
Eles afirmam que o conflito na Igreja Universal "não foi resolvido" e apelam às autoridades judiciais para que o caso receba o devido tratamento
Na manhã desta quarta-feira (17), bispos e pastores angolanos realizaram uma manifestação pacífica no Talatona. A iniciativa se deu por conta do tratamento dado no caso da IURD pelo Ministério da Justiça, após as afirmações do Ministro Jomo Fortunato, que disse “não existir mais conflito na Igreja Universal” e “que o Estado reconhece a liderança que havia tomado os templos da igreja.”
Através desta manifestação, bispos e pastores de nacionalidade angolana deixam claro que “o conflito existente na Igreja não foi resolvido” e apelam às autoridades judiciais que o caso receba o devido tratamento, uma vez que o mesmo se encontra em tramitação junto aos órgãos de justiça.
Os pastores reformistas, liderados pelo ex-bispo Valente Luis, tomaram alguns templos e residências em junho do ano passado e, desde então, já tentaram se apropriar das contas bancárias, fazendo uso de documentos falsos, como por exemplo, a Ata falsa que chegou a ser publicada no Diário da República.
“Somos 9 bispos e mais de 200 pastores angolanos na Igreja Universal e estamos firmes na nossa fé, não podemos aceitar que, por causa de um grupo de ex-pastores e pastores dissidentes, se instaure a confusão na nossa igreja, uma vez que a Universal é uma instituição séria, que tem feito um trabalho evangelístico e humanitário no país há 30 anos”, afirmou o Bispo Paulo Rosa, responsável belo Bloco de Kilamba (cidade na província de Luanda, capital de Angola).
Já o Bispo Pascoal, membro do conselho de Direção da Universal no país, disse que a manifestação foi pacífica e que vão continuar até que sejam ouvidos: “O povo da Igreja Universal não se vê nessa suposta reforma. Por causa da reabertura dos templos, tivemos alguns membros agredidos e detidos pela polícia nacional, onde os integrantes da Comissão de Reforma (ex-pastores e dissidentes) fizeram de tudo para denunciá-los com a intenção de manter os membros presos e reprimidos. Eles alegam que querem reconciliação e perdão, mas isso é apenas para manipular a opinião pública, por isso não vamos recuar, nós só queremos justiça”.
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